Mesmo com protestos, Netflix vai manter 365 Dias no catálogo
O filme é acusado de glamorizar o tráfico sexual e o estupro. Cantora Duffy escreveu carta aberta ao CEO da empresa
atualizado
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A Netflix confirmou, nessa terça-feira (3/7), que continuará a disponibilizar o filme polonês 365 Dias, que traz cenas explícitas de sexo. O serviço de streaming vem enfrentando resistência de parte do público, que acusa o longa de glamorizar tráfico sexual, sequestro e estupro.
Uma das vozes ativas no protesto é a cantora britânica Duffy, que publicou uma carta aberta ao CEO da Netlix, Reed Hastings, pedindo a saída do filme do catálogo. O longa é baseado na trilogia da polonesa Blanka Lipinska.
“Fico triste que a Netflix ofereça espaço para tal tipo de cinema, que erotiza o sequestro e distorce a violência sexual”, afirmou Duffy.
O filme, descrito como um drama erótico, ganhou fama por conta das cenas explícitas de sexo. No longa, Laura Biel é aprisionada pelo mafioso Massimo, que dá 365 dias apra a refém se apaixonar por ele.
À Reuters, um porta-voz da Netflix disse que o filme não vai sair do catálogo e que ele tem a classificação indicativa correta para obras que tenham sexo, nudez e violênica.
“Acreditamos fortemente em oferecer aos nossos membros em todo mundo mais escolhas e controle sobre a experiência de assistir à Netflix”, afirmou o porta-voz da empresa.