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Marighella tem estreia confirmada no cinema para 4 de novembro

Filme enfrentou dificuldades com a Ancine para entrar no circuito brasileiro, com acusações até de censura

atualizado

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1 de 1 marighella-seu-jorge - Foto: Paris Filmes/Divulgação

Primeiro longa-metragem de Wagner Moura como diretor, Marighella anuncia a sua data de estreia oficial para 4 de novembro, exatamente 52 anos após o assassinato de Carlos Marighella pela Ditadura Militar Brasileira, em 1969.

O filme fará seu lançamento depois de passar por importantes festivais mundo afora (Berlim, Seattle, Hong Kong, Sydney, Santiago, Havana, Istambul, Atenas, Estocolmo, Cairo, entre cerca de 30 exibições em países dos cinco continentes) e terá pré-estreias a partir do dia 1º de novembro em todo Brasil.

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Cinema nacional vive momento de incertezas em 2021
Equipe de Marighella durante o 69º Festival Internacional de Cinema de Berlim
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Marighella, o filme

Globo Filmes
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Cinema nacional vive momento de incertezas em 2021

Ariela Bueno/Divulgação
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Equipe de Marighella durante o 69º Festival Internacional de Cinema de Berlim

Andreas Rentz/Getty Images

Marighella traz no elenco Seu Jorge, Bruno Gagliasso, Luiz Carlos Vasconcellos, Herson Capri, Humberto Carrão, Adriana Esteves, Bella Camero, Maria Marighella, Ana Paula Bouzas, Carla Ribas, Jorge Paz, entre outros.

O longa conta a história dos últimos anos de Carlos Marighella, guerrilheiro que liderou um dos maiores movimentos de resistência contra a ditadura militar no Brasil, na década de 1960.

Comandando um grupo de jovens guerrilheiros, Marighella (Seu Jorge) tenta divulgar sua luta contra a ditadura para o povo brasileiro, mas a censura descredita a revolução. Seu principal opositor é Lucio (Bruno Gagliasso), policial que o rotula de inimigo público nº 1. Quando o cerco se fecha, o próprio Marighella é emboscado e morto – mas seus ideais sobrevivem nas ações dos jovens guerrilheiros, que persistem na revolução.

O filme tem produção da O2 Filmes e coprodução da Globo Filmes e Maria da Fé. A distribuição é da Paris Filmes e da Downtown Filmes.

Impasses

O filme enfrentou dificuldades para entrar no circuito brasileiro. Wagner Moura chegou a dizer que o longa havia sido censurado pela Agência Nacional do Cinema (Ancine).

O imbróglio foi causado, de acordo com reportagem da Veja, por um embate entre a produtora O2 e a Ancine, relacionado a outro filme que não foi lançado no prazo combinado pela empresa. A agência considerou o atraso como inadimplência, o que impediu a liberação de um novo financiamento já aprovado para Marighella.

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