“Kong: A Ilha da Caveira”: entenda o universo dos monstros gigantes
Conectado a “Godzilla” (2014), o filme prepara o público para um possível encontro dos monstros em 2020
atualizado
Compartilhar notícia
Poucas imagens têm tanta força (literalmente!) quanto King Kong no topo do Empire State, agitando os braços para derrubar aviões. As cenas permanecem na memória coletiva e condensam uma espécie de consenso universal (“isso é cinema!”) até para quem nunca viu o clássico de 1933 na íntegra. Em 2017, Hollywood tenta retomar esse clima de espetáculo com “Kong: A Ilha da Caveira”, uma das estreias desta quinta (9/3).
“Kong: A Ilha da Caveira” é o segundo capítulo do chamado MonsterVerse: MonstroVerso ou Universo dos Monstros. Basicamente, uma desculpa da produtora Legendary (de “Jurassic World” e “Círculo de Fogo”, outras franquias de larga escala) e dos estúdios Warner para juntar King Kong e Godzilla pela primeira vez no cinema americano, possivelmente em 2020.Vivemos em uma outra era dos blockbusters. Filmes em formato seriado, encaixados em universos cinematográficos gigantescos. Se os super-heróis da Marvel e da DC andam rendendo milhões nas bilheterias, por que os monstros gigantes ficariam de fora?
King Kong: ontem e hoje
No duelo matemático, Godzilla sai ganhando. Criado em 1954 no Japão, onde é chamado de Gojira, o monstro já acumula 32 filmes, a maioria no Oriente. Nos EUA, ganhou versão em 1998 e aderiu ao MonsterVerse em 2014. Em 2019, reaparece em “King of Monsters”, um ano antes do aguardado encontro com Kong.
Mas King Kong, com apenas oito encarnações, consegue ser tão pop quanto seu primo distante. Surgiu como elo perdido entre os primatas, já trocou o Empire State pelas torres gêmeas do World Trade Center e foi redesenhado na forma de um gorila por Peter Jackson (“O Senhor dos Anéis”).
Em “A Ilha da Caveira”, ele precisa tanto resistir ao poder de fogo dos humanos quanto defender seu status divino de lagartos rastejantes.
Entenda a metamorfose de Kong por meio de seus cinco principais filmes: