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Jorge Furtado descobre que O Homem que Copiava foi copiado na Índia

Jorge Furtado, diretor de longa-metragem brasileiro, encontrou versão asiática lançada sem autorização

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Currency (2009), cópia indiana do filme O Homem que Copiava (2003) - Metrópoles
1 de 1 Currency (2009), cópia indiana do filme O Homem que Copiava (2003) - Metrópoles - Foto: G1/YouTube/Reprodução

O filme O Homem que Copiava (2003), ironicamente, foi copiado. Jorge Furtado, cineasta responsável pelo longa-metragem brasileiro, encontrou uma versão indiana, porém falada em malaio, chamada Currency (2009). O diretor, indignado, compartilhou a descoberta em sua rede social.

“O homem que copiava O Homem que Copiava”, iniciou Furtado, com sarcasmo, chamando Currency de “cópia criminosa, mas engraçada”, assinada por Swathi Bhaskar.

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O Homem Que Copiava (2003): Para se aproximar da garota que gosta, André decide comprar algo na loja em que ela trabalha. Como seu salário não é suficiente, ele pensa em copiar uma nota de 50 reais
Lázaro Ramos no Roda Viva
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O Homem Que Copiava (2003): Para se aproximar da garota que gosta, André decide comprar algo na loja em que ela trabalha. Como seu salário não é suficiente, ele pensa em copiar uma nota de 50 reais

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“Nosso filme foi exibido no festival de Kerala, em 2003, eu ganhei o prêmio de direção, e desde então produtores indianos fizeram propostas para comprar o roteiro e refilmar a história na Índia. Como nós nunca chegamos a um acordo (a oferta de grana era ridícula) eles desistiram de comprar o roteiro, mas não de fazer o filme. E fizeram, roubando o roteiro”, acusou o cineasta brasileiro.

Furtado conseguiu uma cópia com um amigo e se espantou com a semelhança: “É a mesma história, com sequências idênticas ao nosso filme, intercaladas com as tradicionais cenas musicais que quase todo filme indiano tem (aos 01:08:06 tem um clipe sensacional!). O roteiro é um pouco mais careta e, não sei por quê, eles tiraram a galinha da história”

O cineasta brincou dizendo que “se vingaria” dublando o filme indiano. Ele ainda compartilhou um link para seus seguidores assistirem à cópia, com mais deboche: “Baixar filmes sem autorização é crime, mas acho que eles não vão me processar”.

Procurado pelo portal G1, Swathi Bhaskar disse: “Não conheço o filme de que você está falando. Deixe-me tentar assistir ao filme brasileiro e te aviso. Obrigado”.

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