História de Suzane Von Richthofen será contada em dois filmes
Ambos serão lançados no mesmo dia e tratam de pontos de vista diferentes: o da menina e o do namorado dela, Daniel Cravinhos
atualizado
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A história de Suzane von Richthofen, jovem que planejou o assassinato dos pais em outubro de 2002 com seu namorado, será contada em dois filmes diferentes. Antigamente previsto para ser lançado em 2019, A menina que Matou os Pais chegará aos cinemas em 2020, acompanhado do longa O Menino que Matou meus Pais – que mostra a perspectiva de Daniel Cravinhos.
Ambos serão lançados no mesmo dia e têm apresentações em sessões alternadas nas mesmas salas. “[Essa produção] é um caso único no cinema mundial”, afirma Gabriel Gurman, CEO da Galeria Distribuidora. “É uma oportunidade para o público analisar e chegar à sua própria conclusão sobre os fatos”, completa.
A distribuidora destaca também que a produção não tem relação com Suzana ou Daniel Cravinhos: as fontes foram os autos do processo judicial. Quem vive na pele de Suzana será a atriz Carla Diaz, e Leonardo Bittencourt ficou com o papel de Daniel.
“Fui educada amando meus pais”, conta Carla. “Então, não entra na minha cabeça uma filha fazer isso com os próprios pais. Olhando para a história por esse ponto de vista, assumir esse papel é um grande desafio pra mim como atriz. É uma história tão trágica e tão chocante para todo mundo. Realmente acredito que histórias assim não podem ser esquecidas”, afirma.
O crime
Em 2006, Suzane, seu namorado à época, Daniel Cravinhos, e o irmão dele, Cristian Cravinhos, foram condenados pela morte dos pais dela, o engenheiro Manfred Albert von Richthofen e a psiquiatra Marísia von Richthofen. O crime ocorreu em 2002, enquanto o casal dormia, em São Paulo.