Hachiko: Para Sempre atualiza a história comovente do leal cão japonês
Inspirada em uma história real japonesa, Hachiko fala sobre o cachorro que levava e buscava tutor na estação de trem e ganhou estátua
atualizado
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Quem passa pela estação de trem de Shibuya, em Tóquio, no Japão, vai sempre se deparar com a estátua de um cachorro. Mas não de um animal qualquer. Hachiko foi um Akita Inu que demonstrou fidelidade e lealdade a seu tutor, mesmo após a partida dele. E é nessa famosa história que Hachiko: Para Sempre é baseado.
Com estreia nos cinemas marcada para esta quinta-feira (18/7), o longa promete muita emoção para os fãs de filmes com cachorros. A trama é inspirada na história real de Hachiko, que ia todos os dias com o seu dono até o terminal e voltava para buscá-lo no mesmo local no fim do dia. Até que o tutor morreu.
Sem entender, o pet segue com a rotina de esperá-lo diariamente no mesmo local por cerca de 10 anos.
A história inspirou o original Hachiko Monogatari, de 1987, e também o mais conhecido Sempre ao Seu Lado (2009), com Richard Gere como protagonista. Agora, em uma versão oriental, a produção adapta o primeiro roteiro e conta a história do professor Jingxiu Chen, que encontra um filhote abandonado próximo a uma vila sem habitantes e decide adotá-lo, mesmo contra a vontade da esposa.
Com o professor e o cachorro criando um forte laço de amizade e transformando a vida e o humor do homem, o longa mostra ao público como um animalzinho pode mudar o dia a dia dos humanos.
Embora a história seja conhecida, o filme emociona da mesma maneira que versões anteriores. E, por emociona, lê-se: vai te fazer chorar mais que um bebê. Mesmo que você conheça a história e saiba o que vai acontecer, as cenas são fortes e envolventes e amolecem até os corações mais duros.
Na versão legendada, quem não está acostumado a ver filmes em idiomas além do inglês pode estranhar um pouco a língua, mas é algo fácil de se acostumar. Além disso, a trama também começa um pouco arrastada, mas pega ritmo e prende pelas cenas emocionantes e, às vezes, até mesmo revoltantes.
É uma produção que vale a pena assistir, de preferência com lencinhos ao alcance das mãos.