Filme sobre a vida da atriz Leila Diniz estreia no Festival do Rio
Coproduzido pelo Metrópoles, o longa Já Que Ninguém Me Tira Pra Dançar conta a história da atriz Leila Diniz com imagens inéditas
atualizado
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O longa Já Que Ninguém Me Tira Pra Dançar estreou no Festival do Rio, nesse sábado (18/12), depois de ser apresentado na Mostra São Paulo e abrir o 54º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. A obra conta a vida da atriz Leila Diniz (1945-1972) e foi coproduzida pelo Metrópoles com direção de Ana Maria Magalhães.
Para traçar um perfil sobre a breve mas marcante vida da artista, Ana utilizou gravações inéditas e remasterizou entrevistas que personalidades deram sobre Leila. O longa foi exibido na mostra Première Brasil Especial, que homenageia filmes clássicos e nomes icônicos da cinematografia nacional.
O diretor e produtor de cinema Lino Meireles ficou à frente da coprodução pelo Metrópoles. Ao portal ele falou sobre a importância do filme. “Participar de um projeto sobre este ícone é um sonho para mim, ainda mais com uma diretora pioneira no cinema brasileiro”, destacou Meireles.
Quem foi Leila Diniz
A atriz é considerada a mulher que começou a revolução sexual durante a ditadura militar. Afinal, nessa época, ela desafiou as normas sociais e escandalizou o país ao exibir a barriga de grávida vestindo apenas um biquíni.
Leila Diniz morreu aos 27 anos, depois de um acidente de avião na Índia. Na ocasião, ela voltava de um festival de cinema na Austrália, no qual conquistou o título de melhor atriz.
Assista o trailer de Já que ninguém me tira para dançar:
Onde assistir
O filme será exibido no Estação NET Rio 5 neste domingo (19/12), às 21h15. Os ingressos custam a partir de R$ 18,24 (meia) e podem ser comprados no site ingresso.com.
Confira a sinopse de Já Que Ninguém Me Tira Pra Dançar:
Realizado a partir da remasterização de entrevistas com personalidades que conviveram com Leila Diniz (1945-1972), o documentário é o registro de uma época e, acima de tudo, resgata a participação na cultura brasileira da atriz que abriu o caminho para a revolução sexual durante os anos sombrios da ditadura. A estrela que brilhou nos anos 1960 e tornou-se um dos maiores mitos femininos brasileiros deixou um legado que permanece atual 50 anos após o seu desaparecimento.