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Festival de Brasília: Cine Marrocos é destaque da programação

Os cinéfilos brasilienses poderão assistir ao premiado documentário, no sábado (23/11/2019), a partir das 15h, no 52º Festival de Brasília

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1 de 1 cine-6-RED - Foto: Divulgação

Neste sábado (23/11/2019), os cinéfilos brasilienses poderão assistir ao premiado documentário Cine Marrocos. O longa-metragem do diretor Ricardo Calil participa da Mostra Vozes, no 52º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, realizado no Cine Brasília (107/108 Sul), de sexta (22/11/2019) ao dia 1º de dezembro.

Sede do Primeiro Festival Internacional de Cinema do Brasil, o Cine Marrocos foi um dos principais símbolos de luxo da cidade de São Paulo, na década de 1950. Anos depois, em 2013, o desleixo e abandono do local transformou o prédio no lar da segunda maior ocupação de sem-tetos da capital paulista.

“Em 2015, quando li uma notícia sobre a ocupação, achei fascinante um cinema que tinha se tornado a casa das pessoas”, lembra Ricardo, sobre a ideia de rodar o filme. Após uma visita ao local, o cineasta resolveu transportar os moradores para a época de glamour da sala de exibição. “Decidi ministrar oficinas para aquelas pessoas e propus que eles atuassem os clássicos que já haviam passado na tela do cinema”, explica.

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Cine Marrocos sofreu com o desleixo e desgaste
Nas oficinas foram descobertos muitos talentos
Primeiro ocuparam a sala depois ocuparam a tela
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Diretor Ricardo Calil durante os processos das oficinas

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Cine Marrocos sofreu com o desleixo e desgaste

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Nas oficinas foram descobertos muitos talentos

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Primeiro ocuparam a sala depois ocuparam a tela

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Do processo das oficinas às gravações com os moradores do prédio foi que nasceu o documentário Cine Marrocos. “Descobrimos um universo muito rico de pessoas, muitos latino-americanos refugiados, brasileiros de todos os cantos… E a surpresa maior foi encontrar grandes atores no meio deles, gente talentosa de verdade, que estava escondida”, afirma Ricardo Calil.

Alguns desafios se apresentaram à direção do documentário durante a produção, o maior deles, o processo de reintegração de posse que terminou com a desocupação do prédio, em 2016. “Estávamos no início e tivemos que apressar as filmagens, com muita urgência e pouco dinheiro. Esquema de guerrilha, porque o filme só fazia sentido de os moradores estivessem lá”, conta.

Ótima repercussão

Premiado, Cine Marrocos começou a trajetória dele no Dok Leipzig, festival alemão mais antigo do mundo, com mais de 60 anos, e a gente ganhou o prêmio principal numa mostra chamada Next Masters. Em seguida, ganhou o título de Melhor Documentário ibero-americano no festival em Guadalajara, no México. Além de ser o grande vencedor do É Tudo Verdade, maior festival de documentários da América Latina – este último que o colocou entre os primeiros 150 documentários pré-classificados ao Oscar.

“Ter tido esse reconhecimento em diferentes países, nos deu a noção de que o Cine Marrocos é um filme sobre São Paulo, do Brasil, mas também do mundo. Tem uma linguagem universal, relatos emocionados que têm conversado com as pessoas”, conclui.

Veja o trailer:

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