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“A Cidade Onde Envelheço” é o grande vencedor do Festival de Brasília

Longa de Marília Rocha faturou quatro prêmios, incluindo o de melhor direção e melhor atriz

atualizado

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Daniel Ferreira/Metrópoles
Festival de Brasília
1 de 1 Festival de Brasília - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

“A Cidade Onde Envelheço”, de Marília Rocha, foi o grande vencedor do 49º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, com quatro prêmios Candangos. O longa mineiro, sobre a amizade de duas portuguesas em Belo Horizonte, ganhou troféus de melhor filme, direção, atriz (dividido entre Elizabete Francisca e Francisca Manuel) e melhor ator coadjuvante (Wederson Neguinho). O documentário “Martírio” (PE) ganhou a honra de melhor filme pelo júri popular, enquanto a animação “Quando os Dias Eram Eternos” (SP) foi eleita o melhor curta.

“O Último Trago” (CE), de Ricardo Pretti, Pedro Diogenes e Luiz Pretti, também foi destaque, abocanhando três prêmios: montagem, fotografia (Ivo Lopes Araújo, que também venceu o Candango da categoria pelo curta “Solon”) e atriz coadjuvante (Samya de Lavor).

Divulgação
As atrizes portuguesas Elizabete Francisca e Francisca Manuel em “A Cidade Onde Envelheço”: melhores atrizes no melhor filme do festival

 

“Martírio”, de Vincent Carelli, venceu o prêmio especial do júri, terminando a cerimônia com dois troféus. O longa gaúcho “Rifle” também conquistou duas categorias: roteiro e som. O filme de Davi Pretto saiu da cerimônia como o favorito da crítica, menção entregue pela Abraccine.

Os demais Candangos foram distribuídos para “Elon Não Acredita no Amor” (o ator brasiliense Rômulo Braga), “Deserto” (direção de arte) e “Vinte Anos” (trilha sonora).

Antes da premiação, o festival prestou homenagens a dois símbolos do evento. A edição 2016 marcou os 20 anos do filme “Baile Perfumado”, de Paulo Caldas e Lírio Ferreira, exibido na cerimônia. O crítico e ator Jean-Claude Bernardet recebeu a medalha Paulo Emílio Salles Gomes, criada para esta edição da mostra.

Divulgação
O curta “Quando os Dias Eram Eternos”: primeira animação a ganhar o Candango

 

Surpresa nos curtas
“Quando os Dias Eram Eternos” (SP), de Marcus Vinicius Vasconcelos, foi a primeira animação a vencer o prêmio de melhor curta no festival. “O sucesso da animação se deve a políticas públicas. A animação brasileira esteve no Annecy e foi indicada ao Oscar. Tá na hora de um longa de animação no festival!”, comemorou o diretor.

Com três Candangos, incluindo melhor direção, “O Delírio É a Redenção dos Aflitos” (PE) foi o maior vencedor em quantidade de prêmios. “Estado Itinerante” ficou com dois prêmios, incluindo melhor atriz para Lira Ribas.

Brasília em cena
“Catadores de História”, de Tania Quaresma, foi o grande vencedor da Mostra Brasília. Além de melhor filme, o longa levou prêmios de melhor fotografia e trilha sonora. “Cora Coralina – Todas as Vidas” ganhou em júri popular, enquanto “Cícero Dias, o Compadre de Picasso”, de Vladimir Carvalho, levou direção. “A Repartição do Tempo”, de Santiago Dellape, também abocanhou três troféus.

Entre os curtas, “Rosinha”, de Gui Campos, ficou com o prêmio de melhor filme, enquanto “Das Raízes às Pontas” levou o troféu de júri popular.

Veja a lista completa dos vencedores do 49º Festival de Brasília:

TROFÉU CANDANGO

-> Longa-metragem

Melhor Filme
“A Cidade Onde Envelheço”

Melhor Filme pelo Júri Popular
“Martírio”

Melhor Direção
Marilia Rocha por “A Cidade Onde Envelheço”

Melhor Ator
Rômulo Braga por “Elon Não Acredita no Amor”

Melhor Atriz
Elizabete Francisca e Francisca Manuel por “A Cidade Onde Envelheço”

Melhor Ator Coadjuvante
Wederson Neguinho por “A Cidade Onde Envelheço”

Melhor Atriz Coadjuvante
Samya de Lavor por “O Último Trago”

Melhor Roteiro
Davi Pretto e Richard Tavares por “Rifle”

Melhor Fotografia
Ivo Lopes Araújo por “O Último Trago”

Melhor Direção de Arte
Renata Pinheiro por “Deserto”

Melhor Trilha Sonora
Pedro Cintra por “Vinte Anos”

Melhor Som
Marcos Lopes e Tiago Bello por “Rifle”

Melhor Montagem
Clarissa Campolina por “O Último Trago”

Especial do Júri

“Martírio”

-> Curta-metragem

Melhor Filme
“Quando os Dias eram Eternos”, de Marcus Vinicius Vasconcelos

Melhor Filme pelo Júri Popular
“Procura-se Irenice”, de Marco Escrivão e Thiago B. Mendonça

Melhor Direção
Fellipe Fernandes por “O Delírio é a Redenção dos Aflitos”

Melhor Ator
Renato Novais Oliveira por “Constelações”

Melhor Atriz
Lira Ribas por “Estado Itinerante”

Melhor Roteiro
“O Delírio é a Redenção dos Aflitos”

Melhor Fotografia
Ivo Lopes Araújo por “Solon”

Melhor Direção de Arte
“O Delírio é a Redenção dos Aflitos”

Melhor Trilha Sonora
“Quando os Dias eram Eternos”

Melhor Som
“Confidente”

Melhor Montagem
“Demonia – Melodrama em 3 Atos”

 

TROFÉU CÂMARA LEGISLATIVA

Melhor Filme
“Catadores de História”, de Tania Quaresma

Melhor Filme pelo Júri Popular
“Cora Coralina – Todas as Vidas”, de Renato Barbieri

Melhor Curta-metragem
“Rosinha”

Melhor Curta pelo Júri Popular
“Das Raízes às Pontas”

Melhor Direção
Vladimir Carvalho por “Cícero Dias – O Compadre de Picasso”

Melhor Ator
Edu Moraes por “A Repartição do Tempo”

Melhor Atriz
Maria Alice Vergueiro por “Rosinha”

Melhor Roteiro
“Cícero Dias – O Compadre de Picasso”

Melhor Fotografia
“Catadores de História”

Melhor Montagem
“A Repartição do Tempo”

Melhor Direção de Arte
“A Repartição do Tempo”

Melhor Edição de Som
Micael Guimarães por “Cora Coralina – Todas as Vidas”

Melhor Trilha Sonora
“Catadores de História”

 

OUTROS PRÊMIOS

Prêmio ABCV – Associação Brasiliense de Cinema e Vídeo
Mallú Moraes, atriz, cantora e produtora

Prêmio Canal Brasil – Melhor curta
“Estado Itinerante”, de Ana Carolina Soares

Prêmio Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema) – Melhor Longa-metragem
“Rifle”, de Davi Pretto

Prêmio Abraccine – Melhor Curta-metragem
“Estado Itinerante”, de Ana Carolina Soares

Prêmio Saruê 
“Rosinha”, de Gui Campos

Marco Antônio Guimarães – Conferido pelo Centro de Pesquisadores do Cinema Brasileiro para o filme que melhor utilizar material de pesquisa cinematográfica brasileira
“Martírio”, de Vincent Carelli

Prêmio Conterrâneos – Troféu oferecido pela Fundação CineMemória ao melhor documentário
“Vinte Anos”, de Alice de Andrade

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