Festival de Brasília anuncia abertura, encerramento, mostras paralelas
A 51ª edição marca a estreia do prêmio Leila Diniz, destinado a mulheres icônicas do cinema brasileiro
atualizado
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O Festival de Brasília 2018 (14 a 23 de setembro), que chega à 51ª edição este ano, anunciou nesta quarta (8/8) os filmes de abertura, encerramento e das mostras paralelas. Outras novidades, como a criação do prêmio honorário Leila Diniz, para mulheres marcantes da sétima arte no Brasil, também foram divulgadas em coletiva de imprensa realizada no Espaço Cultural Renato Russo. Os 21 títulos da mostra competitiva (9 longas e 12 curtas) foram apresentados nas últimas semanas.
O longa Domingo (RJ), de Clara Linhart e Fellipe Barbosa, marca a volta de Ítala Nandi ao cinema e abre o festival no dia 14 de setembro ao lado do curta Imaginário (SP), de Cristiano Burlan.
No encerramento (23/9), será exibido América Armada (RJ), documentário sobre violência no Brasil, na Colômbia e no México dirigido por Alice Lanari e Pedro Asbeg.
Na noite de abertura, a 51ª edição inaugura o prêmio Leila Diniz para homenagear personalidades femininas — não somente intérpretes. Cristina Amaral e Ítala Nandi recebem o troféu.
A medalha Paulo Emílio Sales Gomes, também entregue na abertura e criada há três anos para homenagear grandes nomes do cinema nacional, será destinada a duas personalidades: Ismail Xavier, crítico e professor da ECA/USP, e Walter Mello, um dos criadores do festival, nos anos 1960.
Xavier e Nandi integram o júri de longas-metragens da edição 2018, enquanto Amaral preside o júri de curtas.
Mostras paralelas: fora de competição pelo Candango
O segmento Onde Estamos e Para Onde Vamos? discute o atual estado de coisas turbulento no Brasil, com quatro documentários. Elegia de um Crime (SP), de Cristiano Burlan, Excelentíssimos (RJ), longa de Douglas Duarte sobre os bastidores do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, Nós (SP), de Pedro Arantes, e Parque Oeste (GO), de Fabiana Assis.
Em A Arte da Vida, os filmes dialogam com personagens em franco processo artístico. Passam na mostra os longas A Roda da Vida (DF), de William Alves e Zefel Coff, Frans Krajcberg: Manifesto (SP), de Regina Jehá, Humberto Mauro (RJ), de André di Mauro, e Orin: Música para os Orixás (BA), de Henrique Duarte.
A seção Festival dos Festivais reúne longas que já tiveram destaque em outras mostras pelo Brasil: Dias Vazios (GO), de Robney Bruno Almeida, Espera (MG), de Cao Guimarães, Fabiana (GO/SP), de Brunna Laboissière, Lembro Mais dos Corvos (SP), de Gustavo Vinagre, e Sol Alegria (PB), de Tavinho Teixeira e Mariah Teixeira
Novidade na programação, a Caleidoscópio marca a estreia de novos longas no Brasil e será organizada no Museu Nacional da República. São cinco produções: Calypso (RJ), de Rodrigo Lima e Lucas Parente, Inferninho (CE), de Guto Parente e Pedro Diogenes, O Pequeno Mal (SP), de Lucas Camargo de Barros e Nicolas Thomé Zetune, Os Jovens Baumann (SP), de Bruna Carvalho Almeida, e Os Sonâmbulos (MG), de Tiago Mata Machado.
A Futuro Brasil reúne seis longas em processo de finalização. As exibições são fechadas para curadores e consultores: A Rosa Azul de Novalis (SP), de Gustavo Vinagre e Rodrigo Carneiro, Eleições (SP), de Alice Riff, Ontem Havia Coisas Estranhas no Céu (SP), de Bruno Risas, Raia 4 (RS), de Emiliano Cunha, Rua Guaicurus (MG), de João Borges, e Tremor Iê (CE), de Elena Meirelles e Livia de Paiva.