Festival Curta Brasília exibe filmes na Cinemateca Francesa, em Paris
Oito produções que participaram do evento brasiliense serão exibidas na instituição francesa nesta segunda (29/5)
atualizado
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A caminho da sexta edição, em dezembro deste ano, o festival Curta Brasília faz uma visita à Cinemateca Francesa, em Paris, para uma espécie de residência relâmpago. Nesta segunda-feira (29/5), um dia após o encerramento do Festival de Cannes, oito curtas exibidos no evento brasiliense serão mostrados para o público francês.
O Curta Brasília, também voltado para produções internacionais, mantém uma parceria com a embaixada da França desde 2013. Por meio de uma comissão formada por jurados nacionais e franceses, o prêmio Cine França Brasil elege um curta participante do festival para participar de um intercâmbio artístico com o país europeu.
Cocriadora do festival ao lado de Alexandre Costa, sócio na Sétima Produções e dono da locadora Cult Vídeo, Ana Arruda vê o Curta Brasília como uma “necessidade” para a capital. “Fizemos como uma visão e também por gostarmos, acreditarmos no cinema e vermos o desejo público em ter acesso a mais curtas”, diz a diretora, que trabalha com mostras e festivais desde 2001.
Na primeira vez do Curta Brasília na Cinemateca, em 2015, o intercâmbio impulsionou a carreira de Kennel Rógis, de 27 anos. Vencedor do prêmio Cine França em 2014 por “Sophia”, o paraibano do pequeno município de Coremas teve Paris como primeira viagem internacional.
O diário da viagem de Kennel Rógis a Paris, em 2015:
Sessão dupla de curtas brasileiros
Os oito curtas na bagagem do Curta Brasília vão preencher duas sessões na Cinemateca. A primeira reúne o falso documentário “Curitiba: A Maior e Melhor Cidade do Mundo” e “O Estacionamento”, ambos dirigidos por William Biagioli, e “A Canção do Asfalto”, trabalho de Pedro Giongo coproduzido pelo cineasta de Curitiba.
Em seguida, Ana Arruda dá uma amostra da produção contemporânea brasileira em cinco curtas: “Abissal” (Arthur Leite), “Balada para os Mortos” (Lucas Sá), “Aqueles Anos em Dezembro” (Felipe Poroger, presente na sessão), “Lembranças de Mayo” (Flávio C. von Sperling) e “Lightrapping” (Márcio Miranda Perez).