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Entenda como a Netflix ajudou a bombar documentário sobre o axé

Filme foi lançado em 2017 mas tem conquistado espectadores após ser incluído no catálogo do serviço de streaming

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Daniela Mercury, Ivete e Caetano no Documentário Axé Canto do Povo de Um Lugar
1 de 1 Daniela Mercury, Ivete e Caetano no Documentário Axé Canto do Povo de Um Lugar - Foto: Reprodução

Se você é apaixonado pelo carnaval baiano e não vê a hora de se aglomerar em meio a artistas, blocos e foliões não pode deixar de ver Axé: Canto do Povo de Um Lugar, que estreou este mês no catálogo da Netflix.

O longa, dirigido por Chico Kertész, foi lançado em 2017 nas telonas (veja aqui a crítica do Metrópoles), sem grandes números de bilheteria. Contudo, desde que foi disponibilizado no serviço de streaming, tem comovido espectadores que, por meio de músicas e entrevistas, são transportados para as avenidas soteropolitanas,  palco da ascensão da axé music no Brasil.

No Google, as pesquisas sobre o gênero aumentaram na mesma semana em que o lançamento pela Netflix ocorreu. Já nas redes sociais, internautas se dividem entre os que se renderam à viagem saudosista e os que foram surpreendidos por reflexões mais densas, que envolvem desde às disputas entre empresários da indústria fonográfica à falta de reconhecimento ao protagonismo negro no desenvolvimento da música baiana.

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Documentário tem feito sucesso nas redes sociais

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Além de narrar a trajetória do gênero cronologicamente, o documentário impressiona com a escalação de entrevistados, que conta com músicos consagrados como Luís Caldas, Gerônimo, Bell Marques, Carlinhos Brown, Daniela Mercury, Xandy, Ivete Sangalo e Gilberto Gil, além de figuras pouco conhecidas, mas fundamentais para a ascensão de todos esses artistas, sobretudo nos anos 1980 e 1990. Entre eles, o falecido produtor Wesley Rangel, dono do estúdio que gravou quase todos os sucessos do gênero.

Apesar de deixar pontas soltas como a falta de menção ao momento em que cantoras negras como Margareth Menezes, Márcia Short, Alobened Airam e Marinês se destacaram e a mal explicada briga entre os irmãos Marques do Chiclete com Banana, a produção é uma ótima pedida para quem quer conhecer mais sobre um dos mais interessantes estilos da MPB.

Veja mais motivos para assistir ao longa:

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<b>Entrevistados</b>: a quantidade e a qualidade dos personagens escalados para as entrevistas é outro ponto alto do documentário. Apesar de algumas  parecerem descontextualizadas, como a de Margareth Menezes, não restam dúvidas de que os nomes mais importantes para o carnaval baiano foram lembrados e citados no longa
<b>Crítica</b>: apesar de não ter se aprofundado em disputas empresariais e questões raciais, o filme faz críticas sutis à indústria fonográfica. Um momento em que isso fica claro é quando o documentarista confronta Ivete Sangalo
<b>Trilha sonora:</b> com a missão de contar cronologicamente a história do Axé, os produtores fizeram uma viagem aos hits mais importantes do gênero, mostrando como cada artista adicionou um toque especial ao seu produto ao longo dos anos. Impossível não sentir vontade de dançar
<b>Sucesso no mundo</b>: o longa também é uma oportunidade para compreender como se deu a contribuição dos artistas baianos para a a difusão da MPB no mundo, a partir do convite de artistas como Paul Simon e Michael Jackson a blocos como o Olodum e turnês que fizeram sucesso internacionalmente. E mais: conta como o Axé deixou de ser um considerado um subproduto musical para se tornar um dos ritmos mais ouvidos do país
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Imagens raras : o trabalho de pesquisa feito pelos documentaristas conseguiu reunir imagens raras e até então inéditas para o grande público, gravadas em meados de 1985. Entre elas, o registro dos primeiros desfiles do Olodum, do Ilê Ayê e da Timbalada

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Entrevistados: a quantidade e a qualidade dos personagens escalados para as entrevistas é outro ponto alto do documentário. Apesar de algumas parecerem descontextualizadas, como a de Margareth Menezes, não restam dúvidas de que os nomes mais importantes para o carnaval baiano foram lembrados e citados no longa

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Crítica: apesar de não ter se aprofundado em disputas empresariais e questões raciais, o filme faz críticas sutis à indústria fonográfica. Um momento em que isso fica claro é quando o documentarista confronta Ivete Sangalo

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Trilha sonora: com a missão de contar cronologicamente a história do Axé, os produtores fizeram uma viagem aos hits mais importantes do gênero, mostrando como cada artista adicionou um toque especial ao seu produto ao longo dos anos. Impossível não sentir vontade de dançar

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Sucesso no mundo: o longa também é uma oportunidade para compreender como se deu a contribuição dos artistas baianos para a a difusão da MPB no mundo, a partir do convite de artistas como Paul Simon e Michael Jackson a blocos como o Olodum e turnês que fizeram sucesso internacionalmente. E mais: conta como o Axé deixou de ser um considerado um subproduto musical para se tornar um dos ritmos mais ouvidos do país

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