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Ennio Morricone: 10 grandes filmes para ver na mostra Sonora

Programação dedicada ao gênio das trilhas sonoras reúne 22 longas-metragens de diferentes épocas e estilos

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morricone 2nd Rome Film Festival – Concert Directed By Ennio Morricone
1 de 1 morricone 2nd Rome Film Festival – Concert Directed By Ennio Morricone - Foto: Franco Origlia/Getty Images

Ennio Morricone, mestre atemporal de trilha sonora para cinema, é dono de uma carreira que transita por praticamente todos os estilos possíveis (faroeste, terror, drama, ficção científica) e cria pontos de contato com grandes cineastas, como Sergio Leone, Samuel Fuller e Dario Argento. Prestes a completar 90 anos em novembro, o italiano é homenageado na mostra Sonora: Ennio Morricone, com abertura nesta terça (30/1), no CCBB Brasília.

A programação reúne 22 filmes com músicas assinadas por Morricone, num ciclo que começa em Por um Punhado de Dólares (1964), de Leone, e termina em Os Oito Odiados (2015), faroeste de Quentin Tarantino – fita responsável por conceder o tão adiado Oscar ao italiano. Em 2007, ele recebeu da Academia uma estatueta honorária.

O tema de Três Homens em Conflito (1966), faroeste de Leone:

Enquanto a maioria dos longas têm exibição em Blu-ray, alguns títulos ganham projeção em película (35mm), para a alegria dos cinéfilos: Por um Punhado de Dólares (1964), Joe, o Pistoleiro Implacável (1966), Teorema (1968), O Pássaro das Plumas de Cristal (1970) e O Deserto dos Tártaros (1976).

Confira 10 grandes filmes para ver na mostra Sonora: Ennio Morricone:

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Sempre associado aos faroestes, Morricone também deu grandes contribuições ao cinema de terror. Trabalhou com o conterrâneo Dario Argento, diretor de Suspiria (1977), em seis oportunidades, incluindo o hit giallo <b>O Pássaro das Plumas de Cristal (1970)</b>, longa de estreia do cineasta
Sergio Leone e Morricone estudaram juntos na infância antes de formarem talvez a mais impactante colaboração entre cineasta e compositor – mais até que a dobradinha Steven Spielberg e John Williams. Após a Trilogia dos Dólares e parcerias não menos geniais em Era uma Vez no Oeste (1968) e Quando Explode a Vingança (1971), os dois narraram um épico de máfia e família em <b>Era uma Vez na América (1984)</b>, último encontro da dupla no cinema
<b>Três Homens em Conflito (1966)</b> encerra a Trilogia dos Dólares com alguns dos temas mais populares do maestro, como "The Ecstasy of Gold". Um filme que não seria obra-prima sem a música de Morricone
Morricone foi tão instrumental para o chamado faroeste espaguete quanto os próprios cineastas filiados ao estilo. Além das parcerias com Leone, ele escreveu músicas para sete longas de Sergio Corbucci, como <b>Joe, o Pistoleiro Implacável (1966)</b>, estrelado por Burt Reynolds
<b> Cinema Paradiso - </b> No clássico de 1988, o menino Toto se encanta pelo cinema e inicia uma grande amizade com o projecionista de sua pequena cidade. Já adulto e agora um cineasta bem-sucedido, Toto volta a lembrar de sua infância ao descobrir que seu velho amigo faleceu
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A contribuição de Morricone para Os Oito Odiados (2015), de Tarantino, é pura música pop em forma de trilha sonora: um tema capaz de evocar suspense, aventura e a tradição dos faroestes clássicos em simples progressões melódicas

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Sempre associado aos faroestes, Morricone também deu grandes contribuições ao cinema de terror. Trabalhou com o conterrâneo Dario Argento, diretor de Suspiria (1977), em seis oportunidades, incluindo o hit giallo O Pássaro das Plumas de Cristal (1970), longa de estreia do cineasta

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Sergio Leone e Morricone estudaram juntos na infância antes de formarem talvez a mais impactante colaboração entre cineasta e compositor – mais até que a dobradinha Steven Spielberg e John Williams. Após a Trilogia dos Dólares e parcerias não menos geniais em Era uma Vez no Oeste (1968) e Quando Explode a Vingança (1971), os dois narraram um épico de máfia e família em Era uma Vez na América (1984), último encontro da dupla no cinema

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Três Homens em Conflito (1966) encerra a Trilogia dos Dólares com alguns dos temas mais populares do maestro, como "The Ecstasy of Gold". Um filme que não seria obra-prima sem a música de Morricone

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Morricone foi tão instrumental para o chamado faroeste espaguete quanto os próprios cineastas filiados ao estilo. Além das parcerias com Leone, ele escreveu músicas para sete longas de Sergio Corbucci, como Joe, o Pistoleiro Implacável (1966), estrelado por Burt Reynolds

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Cinema Paradiso - No clássico de 1988, o menino Toto se encanta pelo cinema e inicia uma grande amizade com o projecionista de sua pequena cidade. Já adulto e agora um cineasta bem-sucedido, Toto volta a lembrar de sua infância ao descobrir que seu velho amigo faleceu

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John Carpenter quase sempre escreveu as trilhas sonoras de seus próprios filmes. Não à toa, recentemente largou a carreira no cinema para se dedicar integralmente à música. Em O Enigma de Outro Mundo (1982), ele realizou o sonho de trabalhar com Morricone em um longa de terror inimitável sobre o nosso medo do desconhecido. Influência vital para Tarantino em Os Oito Odiados

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Morricone escreveu uma de suas melhores trilhas contemporâneas em Cão Branco (1982), último longa de Samuel Fuller nos Estados Unidos. O filme funciona como uma poderosa crônica sobre racismo, mas jamais teve a repercussão popular que merece

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Além da fotografia estupenda de Néstor Almendros, Cinzas no Paraíso (1978) ainda teve trilha do maestro italiano na única colaboração com o cineasta Terrence Malick. Primeira de seis indicações ao Oscar para Morricone

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Morricone compôs trilhas para sete filmes de Pasolini, incluindo o hipnotizante Teorema (1968) e o sempre controverso Salò, ou os 120 Dias de Sodoma (1975)

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Sonora: Ennio Morricone
De terça (30/1) a 25 de fevereiro, no Centro Cultural Banco do Brasil – CCBB (Setor de Clubes Esportivos Sul, Trecho 2, Lote 22, 61 3108-7600). Ingressos: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia-entrada). Confira a programação completa. Não recomendado para menores de 12 anos

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