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“É uma comédia de amor”, diz Hassum sobre Não Se Aceitam Devoluções

Comediante está em cartaz no papel de um solteirão forçado a abandonar a vida de mulherengo para cuidar da filha não planejada

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1 de 1 leandro-hassum-nao-se-aceitam-devolucoes-Vans-Bumbeers-21 - Foto: Vans Bumbeers/Divulgação

Leandro Hassum, um dos comediantes mais populares do Brasil ao lado de Ingrid Guimarães e Paulo Gustavo, volta às telonas no filme Não Se Aceitam Devoluções, que estreia nesta quinta (31/5) nos cinemas. Com direção de André Moraes, o longa se baseia em um sucesso mexicano para narrar a história de um solteirão mulherengo obrigado a largar a farra para cuidar da filha não planejada.

Em entrevista ao Metrópoles, Hassum falou sobre o que considera uma “tropicalização” do original mexicano, que também rendeu a versão francesa Uma Família de Dois (2017).

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Pôster de Não Se Aceitam Devoluções

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“Acho que tem um realismo mais latente nessa nossa versão”, explica o ator. O astro também conversa sobre a relevância da comédia para o cinema popular brasileiro e o desafio de encarnar um personagem mais dramático no longa

Leia entrevista de Leandro Hassum sobre Não Se Aceitam Devoluções:

O que o público que já te conhece de outros filmes, como a franquia Até que a Sorte Nos Separe, pode esperar de Não Se Aceitam Devoluções?
Costumo dizer que não traio a minha plateia. Quem vai assistir a um filme do Hassum esperando a comédia, vai ver isso. No entanto, esse longa ainda tem a faixa bônus. Um lado pouco conhecido do grande público. Uma história muito bonita de se contar, sobre pai e filha. É uma comédia de amor para a família inteira.

Essa história teve origem no México e também ganhou uma versão na França. O que a abordagem brasileira tem de mais autêntica em relação aos outros filmes?
A gente buscou uma tropicalizacão desse assunto. Nada contra o mexicano, muito pelo contrario, me emocionou muito e foi o que me estimulou a fazer essa versão brasileira. Mas nós temos tempos distintos e as nossas emoções brotam de forma diferente. Tem um realismo mais latente na nossa versão.

O Juca tem tanto um ar brincalhão, de solteirão inconsequente, quanto um lado paternal muito forte. Como funcionou a composição desse personagem e de suas metamorfoses em cena?
Acho que é porque sou um pouco disso tudo, tirando a parte do solteirão. Sou um cara muito paterno e divertido, um pouco bon vivant também, gosto dessa coisa mais despojada da vida, de não levar tudo tão a sério.

Eu acho que a composição acaba sendo um pouco mais simples. As pessoas estão muito acostumadas a me ver só na comédia e vão se surpreender positivamente com esse lado da emoção, é mais do ator e menos do comediante.

Você tem vontade de fazer mais papéis dramáticos?
Gosto de fazer filmes que me divertem. Se amanhã pintar um papel de serial killer e eu achar que vou me divertir fazendo, com certeza vou topar. Mas não sou um ator que fica buscando: ‘Ah, agora fiz muita comédia, vou fazer um drama, um suspense, uma biografia’. Não, eu deixo os projetos virem e leio muitos roteiros. E gosto de fazer o que me dá prazer. Comédia é a minha vida, o que sempre vou fazer.

A comédia tem sido, há vários anos, o carro-chefe do cinema brasileiro graças a filmes estrelados por você, Ingrid Guimarães e Paulo Gustavo, entre outros atores. O que faz esse gênero ser tão comunicativo com o público nacional?
Acho que a comédia comunica mais. E não é só com o publico brasileiro… Se a gente for parar para ver, desde a época de Shakespeare e Molière, Eles usavam suas peças cômicas para falar do reinado, do governo, de tudo, de forma mais leve, talvez tocando melhor a plateia.

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