Dubladora de A Pequena Sereia, Laura Castro exalta viver a Ariel negra
Responsável brasileira pela voz da Ariel, Laura Castro também rebateu as críticas ao filme pelo protagonismo negro de Halle Bailey
atualizado
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Escolhida para dar voz e levar o jeitinho brasileiro a Ariel ao live action de A Pequena Sereia, a atriz e cantora Laura Castro, de 20 anos, exalta a representatividade que o filme, protagonizado por Halle Bailey, uma atriz negra, leva às telonas. A dubladora da princesa, que começou a carreira em programas de talento como Raul Gil e The Voice Kids, contou em entrevista ao Metrópoles que realizou um sonho ao participar da produção da Disney, além de rebater as críticas feitas ao longa.
“A Pequena Sereia era uma das minhas princesas favoritas na infância. Esse momento de nostalgia, de releitura de uma princesa que fez parte da minha infância, é mais que uma realização profissional. Agora, ela está trazendo algo que não tive na época: a representatividade. Ver essa princesa sendo preta e poder fazer parte dessa história é uma realização pessoal muito grande”, garante Laura.
O filme, lançado na última quinta-feira (25/5), recebeu diversas críticas pela mudança de estereótipo de Ariel, que no desenho é uma mulher branca e ruiva. Algumas pessoas chegaram a dizer que o live action não estaria sendo original em relação à animação por conta da alteração. Laura atribui as críticas a “pessoas ignorantes e sem consciência”.
“As pessoas que estão criticando o filme pela cor da pele da Ariel, pelo recorte étnico que ele trouxe, são, infelizmente, ignorantes, que não tem consciência do que tudo isso significa. É trazer o protagonismo para uma pessoa que representa tantas pessoas que nunca tiveram protagonismo ao longo da história do cinema, da mídia e da comunicação”, rebate.
Laura Castro definiu ainda a produção como um “acontecimento histórico”: “É como se fosse uma reparação histórica, né? É uma questão que vai mudar a vida de muitas crianças, de muitas gerações. Vai criar possibilidades, criar imaginários para muitas crianças e faz parte também do processo de cura de diversas gerações que estão podendo ver isso acontecer.”
Confira a entrevista completa: