Diretor de “Mad Max”, George Miller é escolhido para presidir júri do Festival de Cannes

A trajetória vencedora de “Mad Max – Estrada da Fúria”, um dos filmes mais adorados do ano passado, começou no Festival de Cannes, quando o longa foi exibido fora de competição.

George Miller, o diretor, continua colhendo reconhecimento artístico pela qualidade do explosivo quarto capítulo da franquia, indicado a dez estatuetas do Oscar. O australiano foi anunciado nesta terça (2/2) como presidente do júri no próximo Festival de Cannes (11 a 22 de maio).

Em nota, o cineasta comemorou o convite. “Que prazer inexplicável! Estar neste festival histórico descobrindo tesouros cinematográficos de todas as partes do planeta. Passar tempo em discussões apaixonadas com os outros membros do júri. Que honra. Estarei lá com tudo!”.

Prestes a completar 71 anos em 3/3, o australiano já passou pela mostra outras duas vezes, sempre compondo o júri que escolhe o vencedor da Palma de Ouro: em 1988, quando o eleito foi “Pelle, o Conquistador” (1987), de Bille August, e em 1999, ano que consagrou “Rosetta”, dos irmãos Dardenne.

Dono de uma carreira camaleônica, dividida entre a saga “Mad Max” e títulos como a aventura “Babe – O Porquinho Atrapalhado” (1995) e o pesado drama “O Óleo de Lorenzo” (1992), Miller venceu o Oscar de melhor animação por “Happy Feet” (2006).

“Mad Max – Estrada Fúria” arrecadou US$ 375,8 milhões nas bilheterias mundiais e esteve em importantes listas de fim de ano. Ficou em quinto na relação de melhores do ano da revista francesa “Cahiers du Cinéma” e em terceiro no consenso da inglesa “Sight & Sound”.