Para Dira Paes, Pureza é produção tocante sobre direitos humanos
O longa, que traz a atriz da Globo como Dona Pureza, estreia nos cinemas nesta quinta-feira (19/5) e promete emocionar o público
atualizado
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No ar na novela Pantanal, da Rede Globo, Dira Paes será vista nos cinemas de todo o Brasil como Dona Pureza. Nesta quinta-feira (19/5), chega aos cinemas o filme Pureza, que retrata uma mãe brasileira que luta para livrar seu filho do trabalho escravo no país e se torna símbolo desta causa no mundo inteiro.
Na produção, a trajetória de luta de Pureza Lopes Loyola foi reconhecida internacionalmente e, assim, em 1997, recebeu em Londres o Prêmio Antiescravidão oferecido pela organização não-governamental britânica Anti-Slavery International, a mais antiga organização abolicionista em atividade.
Em conversa com o Metrópoles, Dira contou que o convite de Renato Barbieri, diretor da produção, para que ela protagonizasse Dona Pureza “foi uma convocação”. Ela ainda ponderou que a produção vai além da história de uma mulher forte, fixando-se nos direitos humanos. “Eu já sabia da história da Pureza, através das notícias sobre os direitos humanos, que eu sempre estive atenta desde os meus 13 anos de idade”, começou ela.
“Eu acho que Pureza, que é um filme extremamente tocante, ele é sobre tudo de uma mulher que quando sai em busca do filho ela se torna uma abolicionista de uma causa muito maior. E eu acho que nesse sentido eu já percebia a potência dessa personagem, a potência cinematográfica dela. Sabia que eu estava diante de um grande desafio como atriz”, seguiu Paes.
“Essa fórmula, quando bate na gente na leitura do roteiro, já anuncia que a gente tem um ótimo trabalho pela frente. Eu procurei trazer para essa mulher em traços e recortes, porque a gente tá falando de uma personagem real, que eu sabia que seriam encantadores para o público e seriam inspiradores. Ela tem coragem, persistência e resiliência”, completou ela, lembrando ainda que precisou abandonar sua vaidade para focar na Pureza:
Eu precisava deixar a vaidade para fazer a Pureza, eu precisava imprimir alguém que precisava viver no meio de tantos homens sem abusos. E eu precisava convencer o público de que isso era possível. Mas eu precisava trazer o público para essa causa e para o objetivo do longa. Tudo está em função dessa história e dessa narrativa.
Dira Paes
Já Barbieri explicou a decisão de trabalhar Pureza em formato cinematográfico: “Essa história foi me trazida por um fotografo de Brasília, o Hugo Santarem. Eu já estava em busca de um filme de ficção novo. O Pureza foi pensado para isso, com valores de dramaturgia, com roteiro muito trabalhado por mim e pelo [produtor Marcus] Ligocki”.
Assista ao trailer:
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