O presidente Jair Bolsonaro (PSL) falou, nessa sexta-feira (19/07/2019), que, caso não consiga colocar um “filtro cultural” na Agência Nacional do Cinema (Ancine), vai acabar com a agência reguladora. A fala do chefe do Executivo causou apreensão em cineastas. O medo não é à toa. Desde de sua criação, em 2001, a agência foi fundamental na promoção do cinema nacional.
Apesar de Bolsonaro ter centrado sua crítica aos filmes como Bruna Surfistinha, que levou 2 milhões de pessoas aos cinemas, a Ancine tem um currículo impressionante. Praticamente, todos os filmes nacionais mais premiados e respeitados pela crítica passaram pelo crivo e suporte da agência.
O Metrópoles selecionou 10 longas produzidos com apoio da Ancine para ressaltar a importância da agência.
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Aquarius: Clara (Sonia Braga) tem 65 anos e mora em um apartamento localizado na Av. Boa Viagem, no Recife, onde criou seus filhos e viveu boa parte de sua vida. Interessada em construir um novo prédio no espaço, os responsáveis por uma construtora lutam para convencê-la a vender o apartamento. A especulação imobiliária e a gentrificação são tratadas pelo olhar de Kléber Mendonça Filho
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Bingo: O Rei das Manhãs: o longa ganhou, ao todo, 13 prêmios. Entre eles, o Grande Prêmio Brasil de Cinema e da Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA). O diretor Daniel Rezende (Turma da Mônica – Laços) conta a história inspirada na trajetória do palhaço Bozo
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Cidade de Deus
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Regina Casé no filme Que Horas Ela Volta?
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O Palhaço: dirigido e protagonizado por Selton Mello, o filme recebeu 42 prêmios – com destaque para o Festival de Paulínia. No longa, pai e filho trabalham como palhaços, até que o herdeiro da arte resolve seguir outro caminho
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O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias: o filme de Cao Hamburguer debate a ditadura militar brasileira pela ótica de uma criança, que, nos anos 1970, se vê sozinha enquanto seus pais fogem da repressão. A produção faturou 28 prêmios
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Wagner Moura interpretou o personagem principal de Tropa de Elite
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O Signo do Caos: a produção de Rogério Sganzerla discute a perseguição, por meio de um agente do Estado, da liberdade e da criatividade
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Serras da Desordem: dirigido por Andrea Tonacci, o documentário conta a história de Carapirú, um índio nômade que escapa de um ataque de fazendeiros e perambula pelo Brasil mais de 2 mil quilômetros. A produção toca em pontos sensíveis, como a questão agrária e indígena do Brasil
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Linha de Passe: de Walter Salles e Daniela Thomas, a fita conta a trajetória de quatro irmãos de uma família pobre que precisam enfrentar condições sociais deploráveis para seguir os sonhos. Foram 22 prêmios conquistados
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