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Democracia em Vertigem, da Netflix, cresce na corrida pelo Oscar

Documentário de Petra Costa (Elena) recebeu indicações de importantes premiações da categoria, como IDA, Critics’ Choice e Gotham Awards

atualizado

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1 de 1 democracia-em-vertigem2 - Foto: Netflix/Divulgação

Democracia em Vertigem, filme da diretora Petra Costa (Elena, Olmo e a Gaivota) produzido pela Netflix, tem crescido consideravelmente na corrida entre os documentários que tentam vaga no Oscar 2020. Misturando trajetória pessoal e reflexão sobre a política brasileira dos últimos anos, com foco no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), o longa se destacou no Festival de Sundance (EUA) no começo do ano e atraiu elogios de veículos de imprensa prestigiados, como The New York Times.

Nos últimos dias, o filme recebeu indicações a três prêmios considerados termômetros para o Oscar na categoria de não ficção: IDA Documentary Awards (melhor documentário, direção e roteiro), cuja cerimônia será em 7 de dezembro, Critics’ Choice (melhor documentário político e narração), em 10 de novembro, e Gotham Awards (melhor documentário), em 2 de dezembro.

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Ruas em ebulição: documentário traz imagens sobre protestos de rua que tomaram o país na década de 2010
Democracia em Vertigem: filme político com contornos pessoais
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A diretora mineira Petra Costa, de 36 anos: Elena (2012) e Olmo e a Gaivota (2015), seus filmes anteriores, estão disponíveis na Netflix

Jerod Harris/Getty Images
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A posse de Dilma Rousseff, ao lado de Lula e do vice da petista, Michel Temer: filme analisa ascensão e queda do partido na política brasileira

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Ruas em ebulição: documentário traz imagens sobre protestos de rua que tomaram o país na década de 2010

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Democracia em Vertigem: filme político com contornos pessoais

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O fator Netflix

Sempre lembrada pelo forte catálogo de séries premiadas, como House of Cards, The Crown e Master of None, a Netflix ainda busca o Oscar na categoria principal, a de melhor filme. Passou pertinho em 2019, quando Roma teve 10 indicações e bateu na trave, mas saiu da cerimônia com os troféus de direção, filme estrangeiro e fotografia (os três para o cineasta mexicano Alfonso Cuarón).

Na seara do documentário, porém, a plataforma de streaming coleciona vitórias e participações. Entre os longas-metragens, por exemplo, acumulou indicações para sete filmes entre 2014 e 2018. Venceu ano passado por Ícaro, obra de Bryan Fogel sobre o escândalo de doping no esporte russo.

A Netflix também vai bem na competição de curtas, com cinco indicados de 2017 a 2019. Dois deles venceram o Oscar: Os Capacetes Brancos (2017), sobre um grupo voluntário de resgate na Síria, e Absorvendo o Tabu (2019), doc sobre mulheres indianas que desafiam estigmas sobre menstruação e produzem absorventes de baixo custo.

Histórico das “prévias” do Oscar

Coroada no Oscar, a temporada de premiações é bastante movimentada na área de documentários. Mas, ao contrário dos troféus para os filmes de ficção, nos quais honras dos sindicatos de diretores (DGA), produtores (PGA) e atores (SAG) costumam cravar a maioria das indicações, as prévias são mais fragmentadas entre os títulos de não ficção.

Analisando a década de 2010, por exemplo, fica claro que nem sempre um indicado ao Gotham ou ao Critics’ garante vaga no Oscar. Mas presença em algumas dessas premiações é inegavelmente fundamental. O único “azarão” que ganhou o Oscar sem ser lembrado por Gotham, Critics’ e IDA foi o doc esportivo Undefeated, em 2011.

De resto, todos os outros ganhadores da estatueta entre 2010 e 2018 entraram no termômetro durante as prévias.

Dois deles faturaram Gotham, Critics’ e IDA antes da consagração no Oscar: Cidadãoquatro (2014), sobre Edward Snowden, e O.J.: Made in America (2016), ambicioso painel de quase oito horas de duração a respeito do ex-jogador de futebol americano e o antes e depois do julgamento do século, onde ele foi acusado de assassinar a esposa, Nicole Brown Simpson, e um amigo dela, Ron Goldman.

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