Débora Falabella fala sobre carreira internacional após estrear novo filme
Bem-Vinda, Violeta! chega aos cinemas brasileiros nesta quinta (3/5) com enredo sobre escritora que acaba mergulhando na própria personagem
atualizado
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Após brilhar em festivais de cinema no Brasil e Estados Unidos e estrear em fevereiro na Argentina, Bem-Vinda, Violeta! chega às salas brasileiras nesta quinta-feira (4/5), com Débora Falabella como protagonista, e o romance Cordilheira, de Daniel Galera, como inspiração.
Na trama, a atriz vive a escritora Ana, que ingressa em um laboratório literário e mergulha em um método intenso e não convencional desenvolvido por Holden, interpretado pelo argentino Darío Grandinetti Grandinetti. A ficção da estudante, contudo, sai do controle quando ela se vê transformada na personagem que criou.
Em entrevista ao Metrópoles, Débora e o diretor do longa, Fernando Fraiha, com quem a atriz é casada desde 2022, contaram como foi a preparação para as gravações em Ushuaia, na Patagônia argentina, realizada durante a pandemia de Covid-19. “A gente se encontrava pelo Zoom”, revelou a atriz.
“A Débora tem um método muito dela de trabalhar e eu me adaptei a isso. Lemos juntos o roteiro inteiro pelo Zoom e nos encontramos presencialmente duas ou três vezes. Eu fazia todos os atores para ela poder ensaiar”, explicou Fernando.
Prestes a estrear em Terra e Paixão, Débora refletiu sobre as características que tornam Ana importante, em uma carreira cheia de personagens marcantes e inesquecíveis.
“A Ana é uma artista, né? E essa história que ela vive, em que ela acaba abandonando um pouco a própria vida para viver os personagens me remete muito à carreira de atriz. Claro que no filme isso é levado às últimas consequências”, refletiu a atriz, que teve de recorrer ao espanhol aprendido durante os tempos de Chiquititas para fazer a personagem em espanhol. “Fiz aulas, tive coach e pedi pra uma amiga Argentina me ajudar”, conta.
Questionada se, com outro idioma na ponta da língua, pretende apostar na carreira internacioanal, Débora é sincera: “Não é algo que eu pensei, mas se aparecerem oportunidades, sobretudo ligada à língua espanhola, eu topo fazer”.
Inspirado no romance Cordilheira, de Daniel Galera, o longa tem produção da Biônica Filmes em parceria com RT Features e a argentina Le Tiro, além de coprodução da Paramount Pictures. A distribuição é da Vitrine Filmes.