1 de 1 Eraserhead (1977)Directed by David LynchShown: Jack Nance
- Foto: Divulgação
Quem sente falta de filmes clássicos ou de grandes diretores nos catálogos de Netflix e Amazon pode desbravar uma mina de ouro cinéfila no Claro Vídeo, plataforma digital da empresa de telefonia (e, por sua vez, parte do grupo Net). Basta buscar pelo nome do cineasta: François Truffaut, Alain Resnais, Claude Chabrol, David Lynch, Robert Bresson, Krzysztof Kieslowski, entre outros.
Boa parte desse farto catálogo incorpora obras distribuídas pelo selo francês MK2. De Truffaut, por exemplo, o Claro Vídeo lista treze produções: de “Os Pivetes” (1957), segundo curta do autor mais romântico da Nouvelle Vague, ao derradeiro “De Repente num Domingo” (1983) passando pelo clássico “Os Incompreendidos” (1959). Jean-Luc Godard é a grande ausência sentida no acervo.
François Truffaut: 13 filmes. O diretor mais romântico da Nouvelle Vague é também o cult mais celebrado no streaming. Quase metade de sua filmografia está disponível por lá, incluindo todos os cinco trabalhos do ciclo Antoine Doinel (como "Domicílio Conjugal", foto) e os clássicos "Os Incompreendidos" (1959), "Atirem no Pianista" (1962) e "Jules e Jim" (1962).
Divulgação
2 de 7
David Lynch: 3 filmes. Enquanto os fãs do diretor podem ver e rever a terceira temporada de "Twin Peaks" na Netflix, três importantes obras de Lynch figuram no Claro Vídeo: "Eraserhead" (1977), primeiro longa do cineasta, "Os Últimos Dias de Laura Palmer" (1992), prelúdio das duas primeiras temporadas de "Twin Peaks", e "Estrada Perdida" (1997), um de seus filmes mais perturbadores.
Divulgação
3 de 7
Alain Resnais: 4 filmes. Um dos mestres da Nouvelle Vague, Resnais é sempre conhecido pela tríade clássica "Noite e Neblina" (1956), "Hiroshima, Meu Amor" (1959) e "Ano Passado em Marienbad" (1961). O catálogo foge do óbvio e disponibiliza obras menos conhecidas: "A Vida É um Romance" (1983), "Mélo" (1986) e "Amores Parisienses" (1997). A sempre bem-vinda opção popular é "Meu Tio da América" (1983, foto), comédia com Gérard Depardieu indicada ao Oscar de roteiro.
Divulgação
4 de 7
Abbas Kiarostami: 1 filme. Um dos mais cerebrais e inventivos cineastas contemporâneos, o iraniano marca presença no streaming com um filme. Talvez a melhor porta de entrada para o cinema de Kiarostami e vencedor da Palma de Ouro em Cannes, "Gosto de Cereja" (1997) segue um suicida que vaga de carro por Teerã em busca de alguém que possa gentilmente enterrá-lo. Outros cineastas imperdíveis têm somente um longa disponível, como George A. Romero ("A Noite dos Mortos-Vivos").
Divulgação
5 de 7
Robert Bresson: 3 filmes. Em cinco décadas de carreira, ele dirigiu apenas 13 longas. O suficiente para entrar na galeria dos grandes cineastas de todos os tempos com obras minimalistas e potentes. O acervo lista "O Batedor de Carteiras" (1959), "O Processo de Joana d'Arc" (1962, foto) e "O Dinheiro" (1983), último longa de Bresson.
Divulgação
6 de 7
Krzysztof Kieslowski: 4 filmes. Associado ao produtor romeno Marin Karmitz, o diretor polonês teve um fim de carreira distinto da maioria dos grandes mestres: repercussão popular e bom desempenho comercial. Os quatro últimos longas de Kieslowski figuram no streaming: "A Dupla Vida de Veronique" (1991), "A Liberdade É Azul" (1993), "A Fraternidade É Vermelha" (1994, foto) e "A Igualdade É Branca" (1994).
Divulgação
7 de 7
Claude Chabrol: 9 filmes. O catálogo dá ênfase aos últimos vinte anos de carreira do mestre do mistério no cinema francês. A filmografia listada no streaming começa por "Poulet au Vinaigre" (1985), passa por "Mulheres Diabólicas" (1995, foto), com Isabelle Huppert, e termina com o drama "Da Flor do Mal" (2003), um dos últimos longas do autor.