Curta brasiliense ganha prêmio em festival de cinema na África do Sul
Quando Nasce uma Heroína conta a história de Anna Nery, uma enfermeira brasileira que salvou vidas durante a Guerra do Paraguai
atualizado
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O curta-metragem Quando Nasce uma Heroína, criado e produzido em Brasília, venceu um prêmio no Festival de Cinema Independente da África do Sul: a produção levou o troféu da categoria Melhor Experiência de Realidade Virtual. O filme é uma experiência imersiva de cinco minutos, durante a qual o espectador usa óculos especiais para se ver dentro da narrativa.
Na história, passada em 1868, a enfermeira Anna Nery atende os feridos em uma tenda médica durante a Guerra do Paraguai. A experiência permite ao espectador visualizar tudo à volta da personagem, que chega a conversar com a câmera em um momento do filme.
Os diretores Filipe Gontijo e Henrique Siqueira usaram uma câmera de cinema com lentes apontadas em todas as direções, o que possibilitou uma gravação em 360 graus, com tecnologia 3D. O som acompanha o movimento da cabeça do espectador, reproduzindo uma experiência natural aos ouvidos: a vivência deixa de ser puramente audiovisual e torna-se sensorial.