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Crítica: Zona de Combate, da Netflix, é filme de ação nada “genérico”

O longa rompe a sequência de lançamentos de filmes de pouco impacto e virou o mais visto do streaming

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Zona de Combate
1 de 1 Zona de Combate - Foto: Jonathan Prime​/NETFLIX

Na safra recente – que vai aumentar ainda mais em 2021, com o lançamento de 71 títulos – a Netflix tem investido pesado em filmes de ação com grandes estrelas do cinema. Entre erros como Power, com Jamie Foxx e Joseph Gordon-Lewitt, ao acerto de Resgate, protagonizado por Chris Hemsworth, o serviço de streaming tem outra aposta: Zona de Combate.

O novo filme, protagonizado pelo astro da Marvel Anhony Mackie e Damson Idris, é um acerto, porque aposta em um roteiro menos genérico, com um pano de fundo sobre limites da tecnologia, violência e ética. Pode não ser uma obra-prima, mas o longa do diretor Mikael Håfström se revela um entretenimento menos superficial.

Passado no futuro, o longa mostra uma guerra tecnológica entre os Estados Unidos e a Rússia pela posse de uma parte da Ucrânia – um desdobramento não muito impossível da crise da Crimeia. O piloto de drone Harp (Damson Idris), após desobedecer ordens do comando, é destacado para trablhar com o oficial androide Leo (Anthony Mackie). A missão do dois é destruir um dispositivo capaz de matar milhões de pessoas, que está na mão de Victor Korval (Pilou Asbæk).

A mistura entre ação e guerra futurista é o que de melhor Zona de Combate tem a oferecer, com bons efeitos visuais e sequências fortes. Mesmo que os tais “droides” de combate pareçam robôs lentos e pouco precisos.

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<b>Zona de Combate:</b> no futuro, Harp (Damson Idris), piloto de drone, é enviado a uma violenta zona militarizada, onde precisa trabalhar para Leo (Anthony Mackie), um oficial androide incumbido de encontrar um dispositivo de destruição em massa antes dos insurgentes. O longa tem direção de Mikael Håfström
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Zona de Combate: no futuro, Harp (Damson Idris), piloto de drone, é enviado a uma violenta zona militarizada, onde precisa trabalhar para Leo (Anthony Mackie), um oficial androide incumbido de encontrar um dispositivo de destruição em massa antes dos insurgentes. O longa tem direção de Mikael Håfström

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Inteligência artificial

O roteiro de Zona de Combate, então, tenta se equilibrar em duas pontas: a ação e uma discussão profunda sobre o uso da inteligência artificial em guerras. A partir da segunda metade, o debate ocupa centro do filme, fazendo com que o longa seja um dos mais interessantes na longa lista de produções blockbuster das Netflix.

Vale tudo para ganhar uma guerra? Investir em uma biotecnologia é algo razoável? Máquinas não podem, elas mesmas, criar um cenário para manipular as “leis da robótica”? O que significam as vidas perdidas em uma guerra?

Essas são apenas algumas questões que o filme aborda, em meio a tiros, perseguições, sequências combate e viradas de roteiro. Não se iluda: Zona de Combate é um filme rápido, ágil e simples, porém, tem um história que permite ir um pouco além.

Seja como for, Zona de Combate vai te proporcionar duas horas de entretenimento. Não à toa, é o filme da Netflix mais visto no mundo desde sua estreia, em 15 de janeiro.

Avaliação: Bom

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