Crítica: Uma Segunda Chance Para Amar é clássico filme natalino
Inspirado na canção Last Christmas, de George Michael, o longa-metragem estreia nos cinemas do país nesta quinta-feira (28/11/2019)
atualizado
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Uma Segunda Chance Para Amar, filme dirigido por Paul Feig (Missão Madrinha de Casamento), que estreia nesta quinta-feira (28/11/2019), dá a largada na série de produções cinematográficas natalinas que lotam as salas de exibição anualmente. Escrito pela vencedora do Oscar, Emma Thompson, a produção promete uma comédia romântica aos espectadores, mas pouco faz ri, e, menos ainda, apaixona.
Inspirado nas canções de George Michael, em especial Last Christmas, o longa conta a história de Kate, funcionária de uma loja de artigos de Natal, cansada da rotina. A personagem tenta, sem sucesso, a carreira de atriz de musicais, mas é recorrentemente reprovada em testes. Sem sorte no dinheiro e no amor, a vida de Kate muda quando ela conhece o jovem e misterioso Tom, que a faz ver a vida, literalmente, a partir de novas perspectivas.
Apesar de clichê, o que empobrece o filme é como se dá o desenrolar da trama: lento, óbvio e desconectado. A “grande e surpreendente” revelação do roteiro, está na cara de todos desde as primeiras sequências.
Em contrapartida, as atuações do elenco, encabeçado por Emilia Clarke que – entre os trabalhos para o público nerd (Han Solo: Uma História Star Wars e Game of Thrones)–, tem no currículo o sucesso Como Eu Era Antes de Você, um bom exemplar de comédia romântica.
Henry Golding dá vida a um Tom inexpressivo, o que não é, necessariamente, culpa do ator. Uma Segunda Chance Para Amar traz, ainda, aparições curtas – mas excelentes – de Patti LuPone e Peter Serafinowicz, que dão o alívio cômico do lançamento.
Avaliação: Regular
Assista ao trailer: