metropoles.com

Crítica: Tartarugas Ninja salvam Nova York em “Fora das Sombras”

Segunda aventura das tartarugas mutantes coloca os heróis num embate contra Krang, Destruidor e um cientista louco

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Paramount/Divulgação
Tartargas Ninja antigas - Metrópoles
1 de 1 Tartargas Ninja antigas - Metrópoles - Foto: Paramount/Divulgação

A nostalgia desenfreada dos tempos atuais nem precisa de números assim tão astronômicos para seguir em frente. Espécie de atualização da franquia para a geração “Transformers”, “As Tartarugas Ninja” (2014) retornou US$ 493 milhões de um orçamento de US$ 125 milhões. Um sucesso moderado. Mas suficiente para possibilitar a sequência “Fora das Sombras”.

Quem gosta da trilogia filmada nos anos 1990 pode se assustar com a escala dos novos filmes. “Fora das Sombras” leva adiante a proposta de colocar o espectador no calor de cenas ação e destruição em massa completamente construídas com efeitos digitais.

Os ninjas adolescentes dos quadrinhos se tornaram super-heróis musculosos capazes de se equilibrar sobre aviões em queda e deslizar em fachadas de arranha-céus. Apesar das referências ao humor juvenil dos personagens, apaixonados pelo time de basquete New York Knicks e por pizzas, “Fora das Sombras” explode a escala minuto a minuto, como as fases de um videogame moderno.

Os ninjas transformers: pirotecnia digital e humor nostálgico
Desta vez, as tartarugas correm risco de perder o anonimato. Com ajuda da jornalista April (Megan Fox), Donatello, Michelangelo, Rafael e Leonardo voltam a encontrar o Destruidor (Brian Tee). Na verdade, ele só murmura e desfere alguns socos. O que importa mesmo é a aliança dele com um cientista maluco (Tyler Perry) e o alienígena Krang, que deseja abrir um portal cósmico para destruir a Terra.

Com o cineasta Dave Green (“Terra para Echo”) no lugar de Jonathan Liebesman, “Fora das Sombras” supera o filme anterior em alguns aspectos. As cores vívidas do fotógrafo brasileiro Lula Carvalho (“Tropa de Elite”) parecem respirar melhor do que no primeiro longa, e a direção de Green consegue dar mais relevo e urgência às sequências animadas – que preenchem mais da metade da aventura.

Ainda assim, “Fora das Sombras” sofre dos mesmos cacoetes cavalares da franquia “Transformers”, comandada por Michael Bay. Lança uma ou outra referência esperta para os fãs – como um controle de Super Nintendo colado no antebraço de Donatello, o nerd do quarteto –, mas revela um espetáculo de pirotecnia digital que causa mais cansaço do que encanto.

Avaliação: Regular

Veja horários e salas de “As Tartarugas Ninja – Fora das Sombras”.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comEntretenimento

Você quer ficar por dentro das notícias de entretenimento mais importantes e receber notificações em tempo real?