Crítica: Renfield traz banho de sangue e ótima atuação de Nicolas Cage
Baseado no conto gótico e dramático sobre Drácula, o filme explora as nuances da vida de Renfield, assistente do famoso vampiro
atualizado
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Renfield – Dando Sangue Pelo Chefe estreia nesta quinta-feira (27/4) nos cinemas. O filme é baseado nos contos góticos de Drácula e traz Renfield, assistente do vampiro, no papel central da trama.
Interpretado por Nicholas Hoult, Renfield é o capanga de Drácula, responsável por todos os pedidos e desejos do famoso Conde. A vida sombria do assistente é exposta logo no início do filme, mas em um ambiente comum para pessoas normais: um grupo de apoio da igreja.
O personagem, que precisa saciar o desejo de sangue de Drácula, tem uma veia maligna impulsionada pelo chefe, mas começa a demonstrar sua fraqueza e vontade de propagar o bem. A referência é bem trabalhada com o ambiente de ajuda coletiva.
Atuações e enredo
O vampiro Drácula, interpretado por Nicolas Cage, tem atuação exuberante. É possível ver o horror estampado nas diversas formas que ele assume durante o filme. Renfield, mesmo sendo capanga dele, também teme as consequências de uma rebeldia. E com razão.
As atitudes de Renfield de ser uma pessoa livre despertam o que há de pior no Conde e, somadas com as intenções dos produtores, trazem cenas horrorizantes que remetem ao sub-gênero gore: um banho de sangue em cena, com violência de diversas formas, cenas de raio-x com ossos quebrados e restos mortais expostos.
O humor também se estabelece como parte da narrativa, mas de forma ácida. Em um filme repleto de momentos violentos, as gargalhadas não se encaixam, mas os risos bobos aparecem por vezes no rosto de quem assiste a Renfield – Dando Sangue Pelo Chefe.
O enredo pode parecer bobo em alguns momentos, muito por conta da intervenção de policiais e criminosos que não possuem 1% do poder de Renfield e Drácula, mas a proposta é bem executada pelo diretor Chris McKay e pelo roteirista Ryan Ridley.
Avaliação: Bom