Crítica: Pai em Dobro marca estilo pop da Netflix com Maisa de protagonista
A estreia da atriz no serviço de streaming resulta em um filme divertido. Elenco conta com Du Moscovis e Marcelo Médici
atualizado
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A Netflix está ativamente presente no cenário audiovisual brasileiro. E, ao menos no segmento de filmes, tem investido em uma linguagem mais pop – como mostram as produções Modo Avião, Ricos de Amor e Tudo Bem no Natal Que Vem. O novo produto desta safra é Pai em Dobro, que marca a estreia de Maisa no streaming.
Pai em Dobro é uma síntese do cinema pop brasileiro, que, nos últimos anos, tem rendido ótimas bilheterias no país. Sobretudo com as limitações físicas do cinemas durante a pandemia de Covid-19, o novo longa da Netflix pode ganhar ainda mais destaque.
O primeiro chamariz é a chegada de Maisa – após crescer junto ao público na tela do SBT, a atriz estreia na Netflix, em um filme feito sob medida para o público (de 36,5 milhões de seguidores) que a acompanha nas redes sociais.
Trama
Pai em Dobro conta a história de Vicenza (Maisa), uma jovem criada em uma comunidade hippie que deseja conhecer o pai. Ao completar 18 anos, ela parte nesta busca e se surpreende a descobrir que Paco (Du Moscovis) e Giovani (Marcelo Médici) são os principais candidatos ao cargo.
Ao melhor estilo Thalita Rebouças – roteirista do longa, que virou um livro com o mesmo nome –, Pai em Dobro aborda assuntos de adolescentes e “jovem adultos” de maneira leve, puxando grande parte do texto pela comédia. Em uma condução – meio televisiva –, que carateriza a carreira de Maisa , que está bem no longa.
Outra atuação que impressiona é Du Moscovis, muito diferente do Brandão, de Bom Dia, Verônica.
Pai em Dobro não está no hall das produções Netflix focadas em mercados mais cinéfilos. No entanto, como um produto de entretenimento, para conquistar recordes de visualizações, é um produto ideal.
Divertido, engraçado, com boas mensagens, a estreia de Maisa na Netflix é um acerto neste começo de parceria.