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Crítica: Os Fabelmans é ode de Spielberg ao cinema e ao poder da arte

Os Fabelmans estreia nos cinemas nesta quinta-feira (12/1), e mostra a visão única de Steven Spielberg ao cinema e as artes

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Os Fabelmans
1 de 1 Os Fabelmans - Foto: Divulgação

Não é segredo para absolutamente ninguém que Steven Spielberg é um gênio e domina a arte do cinema como poucos diretores. Dono de produções grandiosas e veneradas como ET, Tubarão – do qual ele afirma se arrepender de ter feito – e Lista de Schindler, o veterano certamente ultrapassou seus poderes como cineasta com o longa-metragem Os Fabelmans. Não pelo conteúdo, enredo, personagens e tudo isso o mais. Mas sim pelo feito de transformar em história o poder da arte.

Os Fabelmans, por si só, é um filme típico: uma família grande, problemática, cheia de segredos e judia – considerando que a produção se passa em 1920, época de grande intolerância religiosa nos Estados Unidos. A graça do filme é entender, nas entrelinhas, a apresentação de Spielberg para a importância do cinema.

Em resumo, Os Fabelmans (definido pelo próprio Spielberg com uma mensagem intimista como sua “mais pessoal produção”), narra a história de Sammy Fabelman (Gabriel LaBelle) que descobre um segredo familiar devastador e revela o poder dos filmes para nos ajudar a ver a verdade sobre os outros e sobre nós mesmos. O elenco ainda conta com Michelle Williams, Paul Dano, David Lynch e mais.

Como dito, o foco da produção não é no elenco ou no enredo: mas sim na arte. Em um período onde, principalmente no Brasil, o cinema sofre com falta de investimentos e interesse por parte de órgãos públicos, Os Fablemans prova mais uma vez que uma simples câmera de gravação deixa guardado pela eternidade os bons momentos e as péssimas lembranças de uma família (ou de uma nação).

Os Fabelmans e a vida de Spielberg

É importante pontuar que Os Fabelmans é um retrato quase 100% real da vida de Steven. A família grande e intensa do diretor; o macaco de estimação (sim, é isso mesmo!); sua religião e o fato de ter sido um dos únicos judeus na escola; o encontro com o também diretor John Ford; e sua tentativa de desistir da carreira no cinema são realidades da vida de Spielberg que se passam na produção.

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O encontro com Ford, por exemplo, foi retratado da forma exata que aconteceu: no Festival Internacional de Cinema de Toronto, o diretor disse que o encontro se deu exatamente como no filme, “palavra por palavra, nada mais, nada menos”.

Os Fabelmans merece todos os prêmios (maiores e mais grandiosos do que os dois que conquistou no Globo de Ouro 2023, sendo de melhor filme de drama e melhor diretor). Mas, quem deve mesmo ser dono de todos os destaques é Steven Spielberg, que apresentou em poucos mais de duas horas de filme a relevância, o poder e a evolução da arte.

Nota: Ótimo

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