Crítica: O Peso do Talento celebra e ri do melhor de Nicolas Cage

Os talentosos também sofrem, e Nicolas Cage está aí para provar isso. O astro interpreta uma versão fictícia dele mesmo na comédia O Peso do Talento (2022), que estreia em 12 de maio no Brasil. O filme é dirigido por Tom Gormican.

Apesar de muitos, principalmente os mais jovens, colocarem Cage no patamar de um ator caricato, para não dizer cafona, ele já foi uns dos grandes de Hollywood, vencedor até do Oscar de Melhor Ator em 1996 por sua interpretação em Despedida de Las Vegas. Com o objetivo de rir de si mesmo, O Peso do Talento coloca o astro de frente com essas duas versões.

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Nicolas Cage interpreta uma versão fictícia dele mesmo na comédia O Peso do Talento (2022), que estreia em 12 de maio no Brasil

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O astro sofre por não conseguir mais papéis como antes, não ter mais a fama como antes

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Cage aceita se encontrar com Javi (Pedro Pascal), um superfã misterioso

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As coisas tomam um rumo inesperado quando Cage é recrutado por um agente da CIA (Tiffany Haddish)

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O experiente ator deve assumir o maior papel de sua vida, ele mesmo

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Nicolas Cage e Tiffany Haddish

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Cage e Javi criam uma amizade forte no filme

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Na comédia, o astro sofre por não conseguir mais papéis como antes, não ter mais a fama como antes e ainda vê suas relações familiares desabarem. Ele chega ao fundo do poço e vai aceitar um último trabalho para pagar suas contas e finalmente se aposentar. Por US$ 1 milhão, Cage aceita se encontrar com um superfã misterioso. Aliás, há aí mais uma brincadeira porque um boato de Hollywood diz que o ator aceita qualquer coisa por essa quantia.

O dinheiro vem de Javi (Pedro Pascal), um homem que nostálgico pela época de ouro do talento de Nick Cage. O fanatismo é tão grande que ele mantém um acervo dedicado aos grandes filmes da carreira do ator, que passa longe dos trabalhos mais recentes e celebra Con Air – A Rota da Fuga (1997) e A Rocha (1996).

Do encontro, surge uma grande amizade entre fã e ídolo. A conexão entre os homens fica tão profunda que o astro, ajudado por Javi, consegue reavivar sua paixão por atuar. As coisas tomam um rumo inesperado quando Cage é recrutado por um agente da CIA (Tiffany Haddish). Com uma carreira construída para este momento, o experiente ator deve assumir o maior papel de sua vida, ele mesmo – ou tudo que sempre quis ser.

Pedro Pascal trabalha muito bem como coadjuvante e ajuda na construção das partes mais engraçadas do filme. O Peso do Talento funciona como uma ode divertida a carreira de Cage, buscando também zoar das peculiaridades da vida pessoal do ator. Tudo isso sem esquecer a ação e aventura, coisas que não podem faltar quando temos o ator nas telas.

Avaliação: Muito bom

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