Crítica: O Conde de Monte Cristo renasce em adaptação envolvente
A adaptação cinematográfica do clássico O Conde de Monte Cristo, estrelado por Pierre Niney, estreia nos cinemas nesta quinta-feira (5/12)
atualizado
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O Conde de Monte Cristo é uma história que se mantém relevante por gerações, e isso não é à toa. Ela trata de temas universais, como injustiça, traição, vingança e redenção, que continuam tocando as pessoas, independentemente da época. A nova adaptação cinematográfica traz o clássico de Alexandre Dumas para os cinemas com uma abordagem renovada e estreia nesta quinta-feira (5/12) nos cinemas.
O filme, dirigido por Alexandre de la Patellière e Matthieu Delaporte, apresenta Edmond Dantès, interpretado por Pierre Niney, um jovem navegador cheio de sonhos e ambições. Após um ato heroico e a consequente promoção a capitão, ele se vê alvo da inveja de pessoas próximas, que tramam para que ele seja acusado de traição e preso injustamente.
Durante anos na prisão, Edmond encontra um aliado inesperado que o ajuda a mudar seu destino, revelando a existência de um tesouro escondido. Quando ele finalmente escapa, assume a identidade do Conde de Monte Cristo e começa a planejar uma elaborada vingança contra as pessoas que o traíram.
Apesar das 3 horas de duração, o filme prende a atenção do público do começo ao fim. A narrativa é recheada de reviravoltas, conflitos emocionantes e momentos de tensão, o que faz com que o tempo passe rapidamente. Para quem gosta de ação com um toque de romance, é um prato cheio.
Ao invés de recriar fielmente o século19 com detalhes históricos, os diretores optaram por uma abordagem mais moderna com a fotografia e os figurinos.
Um dos pontos altos da adaptação é como a trama consegue equilibrar o tom clássico da história com um estilo mais acessível para o público atual. Os dilemas do protagonista continuam sendo os mesmos, e o espectador se sente imerso na jornada dele.