Crítica: Monster Hunter usa simplicidade e Milla Jovovich em filme
O longa de ação estreia nesta quinta-feira (25/2) e traz adaptação de jogo de videogame
atualizado
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Milla Jovovich talvez seja um dos maiores nomes do cinema de ação atualmente. A atriz, agora, segue no mesmo estilo, no filme Monster Hunter, uma adaptação do conhecido jogo de videogame – outra especialidade da artista.
Em Monster Hunter, Milla Jovovich é a tenente Artemis, que, comandando uma missão no deserto, acaba sendo sugada por um portal e acaba em um mundo no qual é necessário lidar com monstros gigantes para sobreviver.
No novo planeta, a tenente tem a ajuda de um local, que a ensina como enfrentar os assustadores e terríveis monstros.
Monster Hunter tem uma trama simples: não teria motivo para ser diferente. É um 1h40 de filme com a tenente Artemis e seu novo colega trocando porrada com aranhas gigantes, Diablos (um animal subterrâneo), dinossauros voadores e todo tipo de monstro que você possa imaginar.
Pode ser que isso soe, para alguns, como uma crítica negativa. Porém, é exatamente o contrário. Monster Hunter se fortalece em sua própria simplicidade, é um filme de ação que se resume ao principal elemento de seu gênero: a ação. Acerto do diretor Paul W. S. Anderson.
Monster Hunter respeita sua própria origem: o videogame. O filme, então, não fica tentando explicar todo e qualquer elemento – ele oscila entre as cenas de ação e a divulgação de informações para a trama andar para frente.
O longa não é um filme genial, nem mesmo um daqueles que surge com pinta de clássico do gênero. Mesmo assim, é uma distração divertida – como são, boa parte, dos longas da franquia Resident Evil.
Avaliação: Bom
P.S.: apesar de ser louvável ter uma atriz brasileira no longa, a atuação de Nanda Costa é completamente apagada. Ela nem mesmo fala ao longo das poucas cenas em que participa do filme.