metropoles.com

Crítica: LongLegs tem um inspirado Nicolas Cage em terror psicológico

Estrelado por Nicolas Cage e Maika Monroe, LongLegs opta por um terror psicológico e conta com excelente atuações para triunfar

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Divulgação
Poster do filme LongLegs - Vínculo Mortal - Metrópoles
1 de 1 Poster do filme LongLegs - Vínculo Mortal - Metrópoles - Foto: Divulgação

Nicolas Cage e Maika Monroe se uniram para o filme LongLegs – Vínculo Mortal. O terror pode, tranquilamente, entrar nas listas das melhores produções do ano – mesmo que o final possa ser discutido, a construção dos atos funciona muito bem e o diretor Osgood Perkin consegue encaixar tudo de uma maneira perfeita.

O filme traz a história de uma agente do FBI, Lee Harker (Maika Monroe), que é convidada a investigar o caso do serial killer Longlegs. Entretanto, quanto mais ela vai se aprofundando, mais percebe uma conexão pessoal muito forte com o assassino.

9 imagens
O terror vai, tranquilamente, entrar nas listas das melhores produções do ano
Mesmo que o final possa ser discutido, a construção dos atos funciona muito bem
O diretor Osgood Perkin consegue encaixar tudo de uma maneira perfeita
A caracterização de Nicolas Cage é simplesmente espetacular
Assim como a atuação de Maika Monroe, que é perfeita
1 de 9

Nicolas Cage e Maika Monroe se uniram para o filme LongLegs - Vínculo Mortal

Divulgação
2 de 9

O terror vai, tranquilamente, entrar nas listas das melhores produções do ano

Divulgação
3 de 9

Mesmo que o final possa ser discutido, a construção dos atos funciona muito bem

Divulgação
4 de 9

O diretor Osgood Perkin consegue encaixar tudo de uma maneira perfeita

Divulgação
5 de 9

A caracterização de Nicolas Cage é simplesmente espetacular

Divulgação
6 de 9

Assim como a atuação de Maika Monroe, que é perfeita

Divulgação
7 de 9

É ela quem dá o tom ao filme

Divulgação
8 de 9

Nicolas Cage aparece em poucos momentos, mas de uma maneira sádica e é muito importante para o contexto do filme

Divulgação
9 de 9

O filme é tão bem construído, que você pode até sair falando que o final não te agradou, e eu te entendo, mas é inegável que, naquela altura, você provavelmente vai relevar por conta de tudo o que já viu nas telonas

Divulgação

Tensão é dominante

A descrição do filme faz pensar em uma série de possibilidades. Entretanto, isso é potencializado, ainda mais, quando começa a produção. Maika Monroe passa, o tempo inteiro, uma impressão de que algo está errado, deixando o público intrigado.

O trabalho de atuação da atriz é simplesmente espetacular e ajudar a dar o tom do filme – nunca é demais lembrar: o mais importante no terror é a tensão, emoção construída com a trilha sonora, a ambientação, a direção e a montagem.

Além da sombra eterna do encontro com um serial killer, Maika consolida uma atuação que deixa a audiência com uma pulga atrás da orelha. E, de certa maneira, o filme responde o porquê dessa atmosfera de inquietude.

Outra coisa que chama bastante atenção é a estrutura proposta por Osgood Perkins. É muito comum falarmos sobre os atos do filme, que se diferenciam por conta da trajetória que o longa vai tomando. Entretanto, aqui, o diretor decide nomear cada parte com subtítulos, o que se torna crucial para o público entender o que vai acontecer nas próximas tomadas.

Além de Maika, Nicolas Cage está bem no papel de co-protagonista. A caracterização do personagem é única e feita de forma perfeita.

Nicolas Cage é destaque

Em alguns momentos, você vai ficar olhando para o personagem para saber se realmente se trata de Nicolas Cage. Entretanto, em takes de close em seu rosto, é possível ver os traços e reconhecer o ator. Ele aparece em poucos momentos, mas de uma forma sádica, ao estilo Coringa, e protagoniza momentos altos e essenciais para o filme.

Os demais atores compõem muito bem as cenas e são importantes para passarem tudo aquilo que o diretor imaginou. Um policial meio cético, outros personagens que estão empenhados em resolver o problema e até uns que demonstram preocupação e tensão com os acontecimentos.

Retratando a história de um psicopata, o filme conta com mortes e sangue – mas Osgood não baseia seu terror em jumpscares. O foco do diretor é o psicológico. Um acerto e tanto.

Há questões sobre como a trama se encerra: o final pode dividir opiniões. Mas o filme é tão bem construído, falando de trilha, atuações e roteiro, que discordâncias com o desfecho ficam em segundo plano.

E, olha, acredito não estar exagerando quando falo que esse é um dos melhores filmes de terror do ano. Não percam!

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comEntretenimento

Você quer ficar por dentro das notícias de entretenimento mais importantes e receber notificações em tempo real?