Crítica: Jungle Cruise retrata Amazônia diferentona em aventura divertida
O novo filme da Disney mostra uma floresta imaginária em um roteiro de “exploração” da selva
atualizado
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A Disney, ao melhor estilo conglomerado de entretenimento, cria filmes a partir de seus parques de diversões. E vice-versa: sucessos do cinema viram brinquedos. Desse intercâmbio, eventualmente, saem várias franquais. A mais recente é Jungle Cruise, que esta em cartaz nos cinemas e no Disney+ – via Premier Access.
Com Emily Blunt e Dwayne Johnson nos papéis principais, Jungle Cruise é um filme de aventura, em uma Amazônia imaginária, pitorescas, vista pelos olhos de exploradores (americanos e/ou ingleses) e bastante exagerada.
Os dois atores principais, que vivem Frank e a cienstista Lily Houghton, entregam bons momentos em atuações bastante carismáticas. A direção de Jaume Collet-Serra entraga uma aventura divertida, quase como a experiência de andar no brinquedo do parque de diversões.
Porém, como brasileiro, não é possível deixar de sentir incômodo pela retratação da Amazônia, com animais que nem mesmo fazem parte do bioma, a exemplo de elefantes. Fica difícil não se incomodar com esse olhar de que se trata de um lugar exótico, a ser explorado por bravos desbravadores em busca da cura de doenças… soa anacrônico e antiguado.
Mesmo com essa falha crucial, Jungle Cruise entrega um filme divertido, com foco no público infantil e que cumpre a função de entretenimento familiar.