Crítica: “Guardiões da Galáxia Vol. 2” repete fórmula de sucesso
O novo longa dos anti-heróis traz mais personagens, mas se mantém no terreno seguro do primeiro volume. Isso, no entanto, não é ruim
atualizado
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“Guardiões da Galáxia Vol. 2” é um acerto da Marvel. O primeiro filme da franquia chegou bem mais de boa, quando comparado aos longas sobre Thor, Capitão América e os Vingadores, e se revelou o melhor produto do estúdio.
Nesse segundo volume, os anti-heróis liderados por Peter “Star-Lord” Quill (Chris Pratt) mantêm a excelente forma justamente por empregarem um ar despretensioso e cômico Entre uma e outra gag de humor, o filme te leva por uma trama, paradoxalmente, cheia de dramas e conflitos.
O grande acerto de “Guardiões da Galáxia Vol. 2” é repetir a estratégia do predecessor. O tom repetitivo é evitado pelo universo criado pelo diretor James Gunn. Se fica claro que a trama não vai ter muitas surpresas (heróis sempre vencem os vilões), o espectador fica encantado com os novos personagens que surgem a todo instante.
Extraterrestes de todas as cores e formas e, principalmente, com variadas personalidades. Os Soberanos, liderados por Ayesha, são dourados e se mostram arrogantes e (extremamente) crentes de sua superioridade. Cena que fica clara quando a sacerdotisa caminha na rua sobre um tapete desenrolado por súditos.
Dramas familiares
Boa parte da história se desenrola por meio de dramas familiares. Peter finalmente conhece o pai, Ego (Kurt Russell) — juntos os dois vivem uma cena hilária em que arremessam a bola um para o outro — e Gamora (Zoe Saldana) reencontra a irmã Nebulosa (Karen Gillan).
Misturando novos universos, vários personagens e uma trama cheia de reviravoltas familiares, “Guardiões da Galáxia Vol. 2” consegue criar um filme divertido e, visualmente, impactante. O longa, apesar de não expandir o universo do primeiro volume, consolida a franquia como a melhor da Marvel nos cinemas.
Veja os horários de exibição do filme
Avaliação: Ótimo