Crítica: Divertida Mente 2 completa saga mais inteligente da Disney
Divertida Mente 2, continuação do filme lançado em 2015, chega aos cinemas nesta quinta-feira (20/6)
atualizado
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Em um contexto geral, a Disney-Pixar se esforça para produzir filmes de animação que abarquem todas as idades. E geralmente, eles conseguem. Mas a meta de conquistar todos os públicos foi ultrapassada em 2015, com o lançamento do primeiro filme de Divertida Mente, e selado nesta quinta-feira (20/6), com a estreia de Divertida Mente 2.
Divertida Mente é, definitivamente, o filme mais inteligente da Disney-Pixar. Isso porque não há outro longa da produtora que consiga causar tamanha identificação do público das mais diversas idades. Afinal, enquanto crianças se divertem com o universo colorido, adolescentes se identificam com os sentimentos controversos da puberdade e adultos identificam nos filhos, e até em si mesmos, as tantas fases da vida.
No novo ano, temos Riley como uma adolescente no auge da puberdade, com novas emoções e enfrentando desafios inéditos de uma adolescente. Além da Alegria, Tristeza, Raiva, Medo e Nojinho, conhecemos a Ansiedade, Inveja, Tédio e Vergonha.
E não teria como complementar a saga de Riley e da caótica Sala de Comando de um jeito melhor. A chegada das novas emoções consegue entregar ainda mais maturidade ao longa-metragem, trazendo sentimentos conflitantes de forma lúdica, serena e divertida.
A ansiedade da vida real, por exemplo, é um bicho-papão de sete cabeças que causa pânico a simples menção de seu nome ou de sua chegada. Em Divertida Mente 2, a Disney consegue trazer o sentimento de forma tão lúdica que sua presença não causa medo, apenas o entendimento que ela sempre estará lá em sua sala de controle mental.
Sinceramente, Divertida Mente não deveria acabar nunca. O desejo de acompanhar Riley por todas as etapas de sua vida é latente e cresce ainda mais com a chegada do novo filme. Faz sentido dizer que o longa-metragem é a animação mais esperada do ano!
Avaliação: Excelente