Crítica: Contra o Mundo é ação clichê com atuações questionáveis
O filme estreia nesta quinta-feira (25/4), mas definitivamente não é o melhor dos lançamentos disponíveis nos cinemas brasileiros
atualizado
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Contra o Mundo, que estreia nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (25/4), é uma grande decepção. O filme de ação acompanha o personagem Boy, um menino que viu sua família ser assassinada por Hilda Van Der Koy, matriarca de uma dinastia.
A maléfica Hilda Van Der Koy deixou Boy surdo e mudo, mas ele continuou vivo. Desde então, ele dedicou sua vida a vingar a morte dos familiares, com o objetivo de exterminar a dinastia. A partir daí, uma trama genérica, repleta de clichês, é exibida nos cinemas.
Contra o Mundo começa de forma acelerada e sem nenhuma explicação, então não dá para entender as motivações para os acontecimentos vistos em cena. Além disso, desde o começo da produção, é necessário lidar com uma narração irritante que transforma os pensamentos do personagem em fala.
As cenas de ação, que deveriam ser o auge do longa, são representadas por lutas absurdas e sem sentido, que apresentam muito sangue e mortes violentas. Também não existe suspense diante do que é apresentado em cena e o plot twist, aquele momento de reviravolta no fim do filme, é tão óbvio que não surpreende absolutamente ninguém.
As atuações também são decepcionantes. Para não dizer que é tudo muito ruim, a atuação da atriz Jessica Rothe é o destaque de Contra o Mundo, mas ela demora para aparecer e se tornar uma protagonista no filme. Para quem gosta de violência gratuita no cinema, talvez tenha algo interessante a ser explorado, mesmo com o péssimo enredo.
Avaliação: Ruim