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Crítica: “Cinquenta Tons Mais Escuros” traz erotismo mais tenso

O longa aborda tom de suspense para narrar as aventuras sexuais do casal Grey e Ana

atualizado

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Doane Gregory/Universal/Divulgação
cinquenta tons mais escuros, filme
1 de 1 cinquenta tons mais escuros, filme - Foto: Doane Gregory/Universal/Divulgação

“Cinquenta Tons Mais Escuros”, a começar pelo título, pretende levar o erotismo sadomasoquista de “Cinquenta Tons de Cinza” para vielas sombrias. Tanto que o filme abre com Christian Grey (Jamie Dornan), o bilionário de Seattle, tendo um pesadelo que envolve cenas da infância.

Ele perdeu a mãe, morta por overdose de crack. Presenciou tudo de perto, em casa. De alguma maneira esse trauma do passado vem à tona para assombrar o relacionamento tão picante quanto confuso com Anastasia Steele (Dakota Johnson).

Parte dessa mudança de ares também encontra um sentido na troca de diretor. James Foley assume o lugar de Sam-Taylor Johnson e constrói um ar de fato mais ameaçador. Se “Cinza” foi o despertar sexual de Anastasia, “Mais Escuros” se desenrola nas zonas misteriosas do passado de Grey que Ana tanto tenta conhecer.

Um thriller erótico com pitadas cômicas
Para um casal que vive entre pequenas crises sobre o prazer e suas definições individuais, nada melhor que um cineasta que passou pelos anos 1980 e 1990 entregando thrillers como “Caminhos Violentos” (1986) e “Medo” (1996).

O melhor de “Cinquenta Tons Mais Escuros” vem quando o filme assume essa veia escandalosa (e algo cômica) do suspense erótico e se entrega à vilania: Jack Hyde (Eric Johnson), o chefe desequilibrado de Ana na editora em que ela trabalha, Leila (Bella Heathcote), a ex-submissa de Grey, e Elena Lincoln (Kim Basinger), a femme fatale que introduziu o figurão ao sexo.

Só de superar o que havia de oco em “Cinza”, “Cinquenta Tons Mais Escuros” merece menos indiferença de quem não tem interesse nos livros de E.L. James. Sobretudo nas cenas de sexo e nas preliminares (sempre engraçadas).

Não chega perto dos melhores exemplares do thriller erótico, como “Vestida para Matar”, de Brian De Palma, ou “Instinto Selvagem”, de Paul Verhoeven. Mas já é alguma coisa.

Avaliação: Regular

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