metropoles.com

Crítica: Cinquenta Tons de Liberdade é clímax de franquia erótica

Com James Foley (Cinquenta Tons Mais Escuros) novamente na direção, longa segue as primeiras crises no casamento de Ana e Christian Grey

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Universal Pictures/Divulgação
cinquenta tons de liberdade
1 de 1 cinquenta tons de liberdade - Foto: Universal Pictures/Divulgação

Cinquenta Tons de Liberdade fecha a trilogia de filmes baseada nos livros da inglesa E.L. James com abordagens distintas dentro da mesma história. E, vale dizer: o que começou como fanfic de Crepúsculo acabou superando – pelo menos no cinema – a saga dos vampiros cintilantes.

Eis o quanto Liberdade tem de ambíguo. De um lado, James Foley, o diretor, precisa desafiar o casal Ana (Dakota Johnson) e Christian Grey (Jamie Dornan) com o retorno de Jack Hyde (Eric Johnson), ex-chefe da moça, agressor de mulheres e chantagista. Em resumo, levar a (previsível) trama adiante e cumprir compromissos de franquia.

5 imagens
Christian (Jamie Dornan) e Ana (Dakota Johnson): casal Grey entre alegrias e angústias
Lua de mel do casal Grey: turnê pela Europa
Jack Hyde (Eric Johnson), agressor de mulheres que persegue o casal Grey: vilão fraco e previsível
Pôster de Cinquenta Tons de Liberdade
1 de 5

Dakota Johnson e o diretor James Foley: desfecho da trilogia Cinquenta Tons

Universal Pictures/Divulgação
2 de 5

Christian (Jamie Dornan) e Ana (Dakota Johnson): casal Grey entre alegrias e angústias

Universal Pictures/Divulgação
3 de 5

Lua de mel do casal Grey: turnê pela Europa

Universal Pictures/Divulgação
4 de 5

Jack Hyde (Eric Johnson), agressor de mulheres que persegue o casal Grey: vilão fraco e previsível

Universal Pictures/Divulgação
5 de 5

Pôster de Cinquenta Tons de Liberdade

Universal Pictures/Divulgação

 

Por outro, Foley consegue repetir o que realizou em Cinquenta Tons Mais Escuros (2017), filme notavelmente melhor do que o inaugural Cinquenta Tons de Cinza (2015): aqui e ali, encaixar desvios de rota curiosos e brincar visualmente com os gêneros à disposição da trama (comédia, romance, suspense) e ambientações cada vez mais artificiais.

Os últimos Cinquenta Tons
Entre um e outro ato possessivo do bilionário (de bom coração) Grey, que destaca dois seguranças particulares para seguir Ana por Seattle, vemos um relacionamento que aos poucos muda de configuração.

A mulher toma as rédeas da casa, da narrativa, dos avanços ameaçadores de Hyde e até dos medos do marido, um homem assombrado por sua experiência de órfão e filho adotivo. “Está na hora de começar a agir como adulto”, diz Ana ao empresário.

Acontece que o eixo dramático sempre interessa menos que os momentos de “respiro”. Foley aproveita passeios de carro para filmar perseguições à la Velozes e Furiosos. O Quarto Vermelho ganha novos brinquedinhos – um estojo de vibradores, por exemplo – e ares de divã conjugal.

Há espaço até para humor num dos ataques de Hyde à cobertura dos Grey, no qual os seguranças de Ana questionam como vão amarrar o invasor, e breve interlúdio musical com um Dornan (afinado) fazendo cover ao piano de Maybe I’m Amazed, hit de Paul McCartney.

Entre tantas fartas cenas de sexo, a melhor é a que justamente pretende apenas divertir o público com um pote de sorvete no meio da noite. Vá pela pose de thriller erótico chique, fique pelas escapulidas.

Avaliação: Regular

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comEntretenimento

Você quer ficar por dentro das notícias de entretenimento mais importantes e receber notificações em tempo real?