Crítica: Arremessando Alto é mais um acerto de Adam Sandler na Netflix
Arremessando Alto equilibra humor, emoção e devoção ao basquete profissional dos Estados Unidos
atualizado
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Adam Sandler, tradicionalmente, é um nome ligado ao humor e à comédia pastelão dos últimos tempos. Mesmo que tenha lá sua cota de haters, o ator tem títulos memoráveis nessa área (como Zohan: Um Agente Bom de Corte – 2008). Porém, em nova empreitada na Netflix, Sandler tem buscado projetos mais diversos e nessa nova fase está o interessante, gostoso e cativante Arremessando Alto.
No filme, conhecemos a trajetória de Stanley Sugerman (Sandler), um olheiro que sonha em se tornar treinador, para poder ficar mais perto da esposa Teresa (Queen Latifah) e da filha, Kat (Heide Gardner). Quando estava próximo de realizar seu sonho, ele precisa voltar a “draftar” jogadores e seu caminho se cruza com o espanhol Bo Cruz (o atleta Juancho Hermangómez, do Utah Jazz).
Arremessando Alto é uma carta de amor ao basquete, mas, seguindo o melhor estilo das produções de Adam Sandler, é um filme para todos: se você não acompanha o mundo da NBA (como este jornalista), vai se divertir igualmente, com os elementos de um filme que reúne emoção, humor e leveza. É uma história universal e acessível, com toques de drama que tornam tudo melhor.
Hermangómez surpreende ao surgir muito carismático na cenas e com uma química impressionante com Adam Sandler. Aliás, o veterano ator se afasta de seus maneirismos da comédia e entrega um papel equilibrado e emocionante.
Arremessando Alto equilibra o drama, a comédia e o mundo esportivo, resultando em um dos melhores filmes da recente safra da Netflix. Adam Sandler, mais uma vez, acerta.
Avaliação: Ótimo
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