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Crítica: Anthony Hopkins emociona na cinebiografia Uma Vida

Anthony Hopkins deu vida ao humanitário Nicholas Winton, que resgatou 669 crianças do Holocausto, no filme estreia nesta quinta-feira (14/3)

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1 de 1 Foto colorida do do filme Uma Vida - A História de Nicholas Winton - Metrópoles - Foto: Divulgação

Uma Vida – A História de Nicholas Winton, que estreia nesta quinta-feira (14/3) nos cinemas, narra de forma tocante o trabalho humanitário que resultou no resgate de 669 crianças do Holocausto. No drama, o ator Anthony Hopkins, aos 86 anos, entrega uma interpretação comovente e retrata com fidelidade a figura de Nicholas Winton e seu papel importantíssimo durante a Segunda Guerra Mundial.

O filme se desenrola em duas linhas do tempo: em 1938, quando a Alemanha nazista avança sobre países vizinhos, Winton, um judeu britânico, parte da Inglaterra para Praga, na República Tcheca, na esperança de salvar crianças do Holocausto. Johnny Flynn interpreta Winton nessa fase, com a brilhante Helena Bonham Carter como sua mãe. Já na década de 1980, Anthony Hopkins oferece uma atuação sútil e envolvente, enquanto conta suas vivências e tenta sobreviver as marcas do passado – que não são poucas.

Apesar de ser uma cinebiografia, baseada no livro homônimo escrito pela filha de Nicholas Winton, Bárbara Winton, lançado no Brasil neste mês, o filme talvez possa decepcionar quem espera uma abordagem mais íntima sobre a vida do britânico. O longa opta por focar nas ações do protagonista, destacando principalmente o trabalho dele para salvar as crianças tchecas e eslovacas do nazismo, o que com certeza já é suficiente para que o enredo se desenrole de maneira intensa e mereça ser assistida.

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Johnny Flynn
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Uma Vida - A História de Nicholas Winton
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O final do filme ainda reserva um “plot twist”, com uma cena feita para emocionar.

Vale a pena assistir ao filme e fazer uma reflexão sobre nossa responsabilidade em meio aos conflitos mundiais. Embora Winton fosse privilegiado, sua história ressoa com uma geração que se pergunta se está fazendo o suficiente e mostra que, mesmo no “pouco”, as nossas ações podem ser muito significantes.

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