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“Creed – Nascido para Lutar” renova a franquia de Rocky Balboa de um jeito genuíno e emocionante

Sylvester Stallone volta ao papel de Rocky para treinar o filho do ex-rival e amigo Apollo Creed, vivido por Michael B. Jordan

atualizado

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Warner Bros./Divulgação
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1 de 1 Warner Bros./Divulgação - Foto: Warner Bros./Divulgação

“Creed – Nascido para Lutar”, de Ryan Coogler (“Fruitvale Station – A Última Parada”), narra a trajetória de Adonis Johnson (Michael B. Jordan), um jovem que não conheceu o pai, o boxeador Apollo Creed, falecido antes de seu nascimento. Ainda assim, a luta parece estar no seu destino e Adonis decide investir nas competições profissionais de boxe. Após muita insistência, ele convence o lendário Rocky Balboa (Sylvester Stallone) a ser seu treinador. A partir daí, começa uma busca por respeito e reconhecimento num território que já tem um ídolo, Apollo Creed.

O filme de Coogler tem quatro pontos fortes, a começar pelo próprio diretor. Hollywood é um universo com poucos negros e mulheres em lugares de destaque e ver Ryan Coogler no comando de um filme de franquia é motivo para comemoração. É um sopro de esperança por produções mais diversas.

O segundo destaque é Sylvester Stallone, o melhor ator em cena. Injustamente indicado ao Framboesa de Ouro (prêmio que celebra os piores do cinema no ano anterior), Stallone faz uma atuação comovente. Ele resgata o Rocky Balboa de “Rocky – Um Lutador” (que completa 40 anos em 2016) com a maturidade e serenidade que o personagem exige.

Nos últimos anos, Michael B. Jordan não teve muita sorte com filmes de expressão. Em 2012, ele esteve no fraco “Poder Sem Limites” e, em 2014, em “Namoro ou Liberdade”. Entre esses dois longas, viu a carreira ganhar força com o ótimo “Fruitvale Station” (2013), mas Jordan “tropeçou” novamente com “Quarteto Fantástico” (2015), fracasso de bilheteria naquele ano. Agora, em “Creed”, o norte-americano se confirma como um bom intérprete, à espera de filmes à altura de sua atuação.

Por último, é preciso tirar o chapéu para a maneira como o longa foi conduzido. Sem sensacionalismos, o filme acerta ao não usar a saga de Rocky como uma muleta. Por isso – e pelos hiatos nas histórias de alguns personagens-chaves – merece ter uma continuação.

Avaliação: Bom

Veja horários e salas de “Creed – Nascido para Lutar”.

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