Convenção das Bruxas dá força para nova geração de remakes
A produção, mesmo com recepção morna da crítica, é uma aposta de alta bilheteria para o padrão 2020
atualizado
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Nos últimos anos, uma das principais forças criativas de Hollywood tem sido os remakes. Por mais contraditória que essa frase possa parecer, ela transparece a realidade. Histórias de sucesso e guardada nas memórias saudosistas dos fãs, estão sempre em destaques nas bilheterias mundiais.
O mais novo integrante desta onda é Convenção das Bruxas, que estreia nesta quinta-feira (19/11), nos cinemas brasileiros. O filme de Robert Zemeckis (De Volta Para o Futuro, Forrest Gump, Uma Cilada pra Roger Rabbit e O Expresso Polar) é uma releitura do clássico dos anos 1990, com Anna Hathaway no papel de vilão que foi de Anjelica Houston – leia aqui a crítica do Metrópoles.
A despeito de uma recepção não muito calorosa da crítica internacional, o longa é uma das apostas da Warner Bros. para angariar boa bilheteria em um ano não muito positivo para o cinema, afinal, a pandemia de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, causou adiamentos e fechamentos de cinemas pelo mundo todo.
No Brasil, o longa infantil chega como uma das apostas para as férias – após as salas de cinema ficarem sete meses fechadas. Nas principais capitais do país, o comércio e o lazer estão encontrando regras mais flexíveis em relação à pandemia.
Segundo dados do IMDB, até o momento, o longa arrecadou US$ 13,2 milhões na bilheteria internacional. Mesmo que não alcance números do “mundo antes-pandemia” o longa tem chances de atingir bons patamares. Principalmente considerando o histórico.
Em 2019, um dos filmes mais lucrativos do ano foi, justamente, um remake. O Rei Leão faturou US$ 1,6 bilhão de bilheteria mundial. Outro sucesso recente que recontou uma história conhecida foi Aladdin (2019): a arrecadação foi de US$ 1 bilhão.
A lista de remakes ainda segue alta: Jovens Bruxas estreou recentemente e a lista deve aumentar com Ela é Demais e outras produções.