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Com Rocketman, biografias musicais ganham novo fôlego nos cinemas

Filme sobre a trajetória de Elton John vem na onda de Bohemian Rhapsody e tem feito boa bilheteria. Gênero também é forte no Brasil

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Paramount Pictures/Divulgação
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1 de 1 rocketman31 - Foto: Paramount Pictures/Divulgação

Cinebiografias são tão presentes na telona que nem dá para classificá-las como parte de uma tendência ou moda. Elas surgiram nos primeiros anos do cinema com as numerosas adaptações de figuras bíblicas, políticas e históricas lançadas no começo do século 20 em Hollywood. Nos últimos anos, porém, elas têm ganhado cada vez mais o status de blockbuster, sobretudo as histórias de artistas da música. Até porque sempre foram “Oscar bait” – isca para o Oscar.

Basta lembrar do exemplo mais óbvio e ainda latente, Bohemian Rhapsody, sobre Freddie Mercury, da banda Queen. Apesar da trajetória tumultuada, com diretor (Bryan Singer) demitido em meio às gravações e recepção morna da crítica, o filme saiu do Oscar 2019 com quatro prêmios (melhor ator, para Rami Malek, edição de som e mixagem de som) e arrebanhou a sexta maior bilheteria de 2018 (US$ 903,7 milhões).

A cinebiografia do momento, Rocketman, enumera os altos e baixos de Elton John. Lançado no fim de maio, arrecadou mais de US$ 100 milhões mundialmente – boa cifra para um filme “rated R”, não recomendado para menores de 16 anos – e já entra no radar do Oscar em algumas categorias, incluindo melhor ator, graças à dedicada interpretação de Taron Egerton.

A próxima cinebio aguardadíssima de Hollywood em 2019 é Judy, com Renée Zellweger no papel da atriz e cantora Judy Garland. Situado em 1969, o filme narra os bastidores da turnê de cinco semanas da artista na Inglaterra. Estreia em 27 de setembro nos Estados Unidos e ainda não tem data definida no Brasil.

Cinebiografias brasileiras
Por aqui, a vida de artistas e famosos representa o principal filão das cinebiografias, gênero aparentemente inesgotável. Só em 2019, excluindo as musicais, o cinema brasileiro apresenta Hebe (26/9), Nada a Perder 2 (15/8), sobre o pastor Edir Macedo, Divaldo – O Mensageiro da Paz (12/9), Marighella (20/9), com direção de Wagner Moura, e Kardec, que estreou em maio.

No começo do ano, Minha Fama de Mau voltou aos primórdios do rock no Brasil ao mostrar os primeiros sucessos de Erasmo Carlos, o Tremendão. Em entrevista, Chay Suede e Gabriel Leone, intérpretes de Erasmo e Roberto Carlos, detalharam a experiência de revisitar os anos 1960 por meio da música. “Fazer releituras das músicas originais de uma maneira mais atual e acessível trouxe a possibilidade de o público atual se interessar pela Jovem Guarda”, disse Suede ao Metrópoles.

A próxima novidade musical é sobre Wilson Simonal, artista de trajetória tão brilhante quanto conturbada. Durante a ditadura militar, foi apontado como pivô de um caso de extorsão envolvendo seu ex-contador, que o processava por questões trabalhistas, e associado ao Dops. Sofreu décadas no ostracismo e partiu de forma melancólica, vítima do alcoolismo. Fabrício Boliveira encarna o cantor e junta-se a Ísis Valverde, no papel de sua esposa, Tereza – ambos contracenaram em Faroeste Caboclo (2013). Simonal estreia em 8 de agosto.

Documentários
Outra categoria que mereceria uma matéria à parte é a de documentários biográficos, uma forte tradição do audiovisual brasileiro. A lista desse subgênero também é extensa em 2019. Já estrearam Ultraje, Sou o Carnaval, Rindo à Toa – Humor Sem Limites e filmes sobre os times de futebol Corinthians (A História de Um Sonho – Todas as Casas do Timão) e Santos (Santos de Todos os Gols).

O calendário ainda prevê novidades como Neville D’Almeida – Cronista da Beleza e do Caos (4/7) e A Mulher da Luz Própria (ainda em junho), no qual a atriz e diretora Helena Ignez é perfilada por uma de suas filhas, Sinai Sganzerla.

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