metropoles.com

Caio Blat é Riobaldo pela 3ª vez em versão distópica de Grande Sertão

Adaptação de Guel Arraes e Jorge Furtado para obra de Guimarães Rosa, Grande Sertão estreia nesta quinta-feira (6/6) nos cinemas

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Foto colorida de cena do filme Grande Sertão - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de cena do filme Grande Sertão - Metrópoles - Foto: null

“A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem”. Este trecho, um dos mais replicados de Grande Sertão Veredas, resume um pouco do trabalho de Guel Arraes e Jorge Furtado nos bastidores da adaptação da obra de Guimarães Rosa.

Considerado um dos filmes nacionais mais aguardados do ano, Grande Sertão é resultado de um trabalho audacioso, que começou antes mesmo da pandemia de Covid-19, e chega às telonas nesta quinta-feira (6/6), transportando a saga de Riobaldo e Diadorim para um cenário urbano e subdistópico. O sertão é retratado como um complexo de favelas, onde a guerra entre o crime e a polícia redefine os antigos conflitos dos jagunços.

Escalado para viver Riobaldo na obra, Caio Blat não podia estar mais à vontade em contribuir com o roteiro desafiador de Guel e Jorge. É a terceira vez que ele encara o papel, desde 2017. A primeira e a segunda foram, respectivamente, na peça e no filme dirigidos por Bia Lessa. “O filme do Guel tem muitas novidades, é uma adaptação muito ousada”, salienta o ator, em entrevista ao Metrópoles.

Mesmo com a familiaridade dos últimos anos com a obra, a qual considera “fundamental na literatura brasileira”, Caio destaca o desafio de viver Riobaldo como personagem e narrador, no arranjo do sogro, Guel Arraes. 

5 imagens
Luísa Arraes e Caio Blat em cena de Grande Sertão
Edu Sterblitch como Hermógenes
A guerra em Grande Sertão
Luís Miranda como Zé Bebelo
1 de 5

Grande Sertão

Divulgação
2 de 5

Luísa Arraes e Caio Blat em cena de Grande Sertão

3 de 5

Edu Sterblitch como Hermógenes

Divulgação
4 de 5

A guerra em Grande Sertão

Divulgação
5 de 5

Luís Miranda como Zé Bebelo

Divulgação

“São dois desafios muito grandes. Aquele velho sentado numa cadeira, contando toda a história com uma emoção fortíssima. E depois tirar a barba, rejuvenescer aí uns 30 anos e viver a história toda que ele conta da guerra do sertão, do encontro com Diadorim. De fazer esse professor de comunidade e professor de crianças que acaba entrando para o crime e se torna um dos chefes da quadrilha”, destaca Caio.

Quem incorpora Diadorim, aliás, é Luísa Arraes, companheira de Caio, e para quem o ator não economiza elogios. “Fiquei muito fascinado com o trabalho da Luísa, que eu acho que era o mais desafiador de todos ali. O Diadorim é um personagem que a gente só conhece através da fala do Riobaldo. No livro, a gente nunca sabe o que o Diadorim pensa, o que Diadorim sente. Então, ela tinha um trabalho muito difícil, o de criar do nada”.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comEntretenimento

Você quer ficar por dentro das notícias de entretenimento mais importantes e receber notificações em tempo real?