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“Bingo” é escolhido para disputar o Oscar pelo Brasil em 2018

O filme foi escolhido entre 23 inscritos, incluindo documentários e ficções

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1 de 1 Bingo_031 vladimir brichta - Foto: Warner Bros./Divulgação

O filme “Bingo” foi escolhido para representar o Brasil na disputa pelo Oscar de melhor produção estrangeira. O anúncio aconteceu na manhã desta sexta-feira (15/9), na Cinemateca Brasileira, em São Paulo. O longa passará por uma série de avaliações até o dia 23 de janeiro de 2018, quando serão anunciados os finalistas da premiação, prevista para 4 de março.

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Pôster de "Bingo: O Rei das Manhãs".
<b>Gretchen</b>. Hoje uma figura mais associada à cultura dos memes, Gretchen aparece no filme cantando "Conga Conga Conga" de roupa curta no programa do Bozo. A atriz e cantora baiana Emanuelle Araújo interpreta a diva.
<b>A direção de indicado ao Oscar</b>. Concorrente ao prêmio de melhor montagem da Academia pelo trabalho em "Cidade de Deus" (2002), Daniel Rezende estreia na direção de longas com vigor na condução dos personagens e boas sacadas visuais. O próximo projeto do paulistano será um filme da Turma da Mônica com atores.
<b>As disputas por ibope entre SBT e Globo</b>. Outro elemento curioso é como o filme faz contorcionismo para tratar as brigas de audiência entre as redes de TV. Por questões óbvias de liberdade criativa, as emissoras têm os nomes trocados por TVP, dona da versão brasileira do Bozo, e Mundial. Ah, e detalhe: o global Pedro Bial faz o chefe da concorrente da TVP.
<b>A interpretação poderosa de Vladimir Brichta</b>. Protagonista, o ator mineiro-baiano transita entre a fragilidade de um homem que se esconde atrás da maquiagem e a busca incessante por prazer imediato e lugar sob os holofotes. Das grandes atuações da carreira.
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Com Vladimir Brichta em boa atuação, "Bingo: O Rei das Manhãs" volta aos anos 1980 para retratar Arlindo Barreto, um dos intérpretes do palhaço Bozo, na TV e fora dela. Direção do estreante Daniel Rezende, indicado ao Oscar pela montagem de "Cidade de Deus" (2002). Veja trailer.

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Pôster de "Bingo: O Rei das Manhãs".

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Gretchen. Hoje uma figura mais associada à cultura dos memes, Gretchen aparece no filme cantando "Conga Conga Conga" de roupa curta no programa do Bozo. A atriz e cantora baiana Emanuelle Araújo interpreta a diva.

Luiz Maximiano/Warner Bros./Divulgação
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A direção de indicado ao Oscar. Concorrente ao prêmio de melhor montagem da Academia pelo trabalho em "Cidade de Deus" (2002), Daniel Rezende estreia na direção de longas com vigor na condução dos personagens e boas sacadas visuais. O próximo projeto do paulistano será um filme da Turma da Mônica com atores.

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As disputas por ibope entre SBT e Globo. Outro elemento curioso é como o filme faz contorcionismo para tratar as brigas de audiência entre as redes de TV. Por questões óbvias de liberdade criativa, as emissoras têm os nomes trocados por TVP, dona da versão brasileira do Bozo, e Mundial. Ah, e detalhe: o global Pedro Bial faz o chefe da concorrente da TVP.

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A interpretação poderosa de Vladimir Brichta. Protagonista, o ator mineiro-baiano transita entre a fragilidade de um homem que se esconde atrás da maquiagem e a busca incessante por prazer imediato e lugar sob os holofotes. Das grandes atuações da carreira.

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Retrato dos loucos anos 1980. O filme usa Bingo, o Bozo, para mostrar um pouquinho como era a TV brasileira naquela década. Sem freios: piadas de duplo sentido, trocadilhos infames e interações ácidas com a criançada.

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Bingo (Vladimir Brichta) e Gretchen (Emanuelle Araújo): encontro típico da louca TV brasileira nos anos 1980

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“Bingo” foi escolhido entre 23 inscritos, incluindo documentários e ficções. Neste ano, a seleção foi feita sob a coordenação da Academia Brasileira de Cinema, que fez um acordo de cooperação técnica com o Ministério da Cultura, único órgão que oficialmente pode inscrever o candidato brasileiro.

A parceria surgiu depois dos problemas do ano passado, quando a indicação de Pequeno Segredo surpreendeu – Aquarius era apontado como o melhor representante pela crítica especializada. A comissão montada pela Academia Brasileira de Cinema foi composta por Jorge Peregrino (presidente), Paulo Roberto Mendonça, Iafa Britz, David Schurman, Doc Comparato, João Daniel Tikhomiroff e Miguel Faria Jr.

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