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Apostas para o Oscar 2019: saiba quem são os favoritos e os melhores

A pouco menos de um mês da premiação, o Metrópoles faz um termômetro das principais categorias e dos filmes indicados à estatueta

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1 de 1 Abre_apostas-e-favoritos - Foto: Stela Woo/Arte/Metrópoles

Em 24 de fevereiro, o Oscar 2019 fecha a temporada de premiações consagrando filmes e artistas que se destacaram nos últimos doze meses. Enquanto você maratona as produções indicadas, o Metrópoles te ajuda a entender como vem se desenhando a disputa pela estatueta nas principais categorias da cerimônia.

Nosso termômetro passeia por dez quesitos do troféu, como melhor filme, direção, ator, atriz, animação e produção estrangeira. Na galeria abaixo, apontamos quem vai ganhar, ou seja, os favoritos de acordo com o atual andamento da disputa, e deveria ganhar, mostrando as preferências da nossa equipe. Há divergências, claro. Mas a graça do Oscar é justamente essa: defender os perdedores e criticar os vencedores – ou vice-versa.

Confira os favoritos e os melhores filmes e artistas indicados ao Oscar 2019:

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Temos opinião parecida em relação ao prêmio destinado aos cineastas. <b>Cuarón</b> deve repetir o feito dos conterrâneos Guillermo del Toro (A Forma da Água) e Alejandro G. Iñárritu (Birdman) e fazer a dobradinha em filme e direção. Como ele já tem dois troféus por Gravidade (2013), não custaria nada a Academia finalmente valorizar <b>Spike Lee</b>. Apesar da grande obra por trás de seu nome, com filmes como Faça a Coisa Certa (1989) e A Última Noite (2002), Lee só conseguiu conquistar indicações a essas duas categorias por Infiltrado na Klan. Merece demais – pela carreira e por seu título mais recente
Aos 71 anos, <b>Glenn Close</b> representa mais um de vários casos de dívida histórica da Academia com suas grandes estrelas. Sete indicações contando A Esposa e nenhum prêmio. Desta vez, ela nunca foi tão favorita. Sua principal ameaça é Lady Gaga (Nasce uma Estrela), mas a artista pop tem vitória praticamente garantida em melhor canção, por Shallow. A veterana foi dominante nas principais prévias do Oscar, como Globo de Ouro e, sobretudo, o SAG, Sindicato dos Atores
Até o momento, a corrida parece dividida entre <b>Rami Malek</b> e Christian Bale, que engordou um bocado para viver o ex-vice-presidente Dick Cheney em Vice. Bale, mesmo tendo passado pela transformação física que a Academia tanto adora, já ganhou por O Vencedor (2010) e Vice passa longe de seu melhor momento na temporada de premiações. E, sabemos, a Academia adora uma novidade em prêmios de atuação. Malek, mesmo nas críticas negativas ao filme, é apontado como a melhor coisa de Bohemian por sua performance dedicada como Freddie Mercury. Não por acaso, venceu o SAG. Ousado seria mesmo dar a estatueta para <b>Willem Dafoe</b>, que encarnou o pintor Van Gogh em No Portal da Eternidade (2018). Ele conduz uma das carreiras mais sólidas da indústria de cinema, equilibrando trabalhos pop e papéis desafiadores – de vilão do Homem-Aranha a um retrato do cineasta italiano Pasolini
O resultado do SAG bagunçou a disputa pelo prêmio, escolhendo Emily Blunt (Um Lugar Silencioso). Ela, porém, não figura entre as indicadas ao Oscar. <b>Regina King</b>, vencedora do Globo de Ouro, por sua vez, não esteve entre as finalistas do SAG. Mas a força do filme, assinado por Barry Jenkins (do oscarizado Moonlight) e baseado na obra de James Baldwin, pode ajudar a intérprete a superar a concorrência
Já premiado por Moonlight, também como coadjuvante, <b>Mahershala Ali</b> vive seu melhor momento na indústria de entretenimento. Protagoniza a terceira temporada da série True Detective e, de longe, surge como o destaque de Green Book, um filme no mínimo problemático sobre um pianista negro e seu motorista ítalo-americano viajando em turnê nos anos 1960. O ator também “sobreviveu” às más notícias envolvendo o longa. Seu colega de elenco Viggo Mortensen, indicado a melhor ator, andou falando besteira em entrevistas, o diretor Peter Farrelly admitiu episódio de assédio sexual no passado e um dos roteiristas e herdeiro do personagem de Mortensen, Nick Vallelonga, foi assombrado por um tuíte de conteúdo preconceituoso sobre muçulmanos. Também joga contra a produção seu retrato ameno e conciliador do racismo nos EUA. A família de Don Shirley, o pianista vivido por Ali, odiou o longa. O ator se manifestou e pediu desculpas por qualquer equívoco
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O principal termômetro é o PGA, o Sindicato dos Produtores, que escolheu Green Book: O Guia como vencedor. Mas o filme coleciona polêmicas e suas chances têm diminuído a cada semana. O momento favorece Roma, produção mexicana semibiográfica assinada por Alfonso Cuarón. Tudo indica que deve perder o Oscar de melhor filme estrangeiro para se consagrar na categoria principal, tornando-se o primeiro longa mexicano e falado em espanhol a vencê-la. Premiar a produção pode representar uma provocação política da Academia ao insistente plano do presidente Trump de erguer um muro na fronteira entre EUA e México. Para o Metrópoles, porém, o melhor entre os oito indicados é Infiltrado na Klan, um raro trabalho capaz de articular entretenimento (história de espionagem mui bem contada), ponto de contato com a realidade, contexto histórico e potente discurso acerca do racismo

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Temos opinião parecida em relação ao prêmio destinado aos cineastas. Cuarón deve repetir o feito dos conterrâneos Guillermo del Toro (A Forma da Água) e Alejandro G. Iñárritu (Birdman) e fazer a dobradinha em filme e direção. Como ele já tem dois troféus por Gravidade (2013), não custaria nada a Academia finalmente valorizar Spike Lee. Apesar da grande obra por trás de seu nome, com filmes como Faça a Coisa Certa (1989) e A Última Noite (2002), Lee só conseguiu conquistar indicações a essas duas categorias por Infiltrado na Klan. Merece demais – pela carreira e por seu título mais recente

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Aos 71 anos, Glenn Close representa mais um de vários casos de dívida histórica da Academia com suas grandes estrelas. Sete indicações contando A Esposa e nenhum prêmio. Desta vez, ela nunca foi tão favorita. Sua principal ameaça é Lady Gaga (Nasce uma Estrela), mas a artista pop tem vitória praticamente garantida em melhor canção, por Shallow. A veterana foi dominante nas principais prévias do Oscar, como Globo de Ouro e, sobretudo, o SAG, Sindicato dos Atores

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Até o momento, a corrida parece dividida entre Rami Malek e Christian Bale, que engordou um bocado para viver o ex-vice-presidente Dick Cheney em Vice. Bale, mesmo tendo passado pela transformação física que a Academia tanto adora, já ganhou por O Vencedor (2010) e Vice passa longe de seu melhor momento na temporada de premiações. E, sabemos, a Academia adora uma novidade em prêmios de atuação. Malek, mesmo nas críticas negativas ao filme, é apontado como a melhor coisa de Bohemian por sua performance dedicada como Freddie Mercury. Não por acaso, venceu o SAG. Ousado seria mesmo dar a estatueta para Willem Dafoe, que encarnou o pintor Van Gogh em No Portal da Eternidade (2018). Ele conduz uma das carreiras mais sólidas da indústria de cinema, equilibrando trabalhos pop e papéis desafiadores – de vilão do Homem-Aranha a um retrato do cineasta italiano Pasolini

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O resultado do SAG bagunçou a disputa pelo prêmio, escolhendo Emily Blunt (Um Lugar Silencioso). Ela, porém, não figura entre as indicadas ao Oscar. Regina King, vencedora do Globo de Ouro, por sua vez, não esteve entre as finalistas do SAG. Mas a força do filme, assinado por Barry Jenkins (do oscarizado Moonlight) e baseado na obra de James Baldwin, pode ajudar a intérprete a superar a concorrência

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Já premiado por Moonlight, também como coadjuvante, Mahershala Ali vive seu melhor momento na indústria de entretenimento. Protagoniza a terceira temporada da série True Detective e, de longe, surge como o destaque de Green Book, um filme no mínimo problemático sobre um pianista negro e seu motorista ítalo-americano viajando em turnê nos anos 1960. O ator também “sobreviveu” às más notícias envolvendo o longa. Seu colega de elenco Viggo Mortensen, indicado a melhor ator, andou falando besteira em entrevistas, o diretor Peter Farrelly admitiu episódio de assédio sexual no passado e um dos roteiristas e herdeiro do personagem de Mortensen, Nick Vallelonga, foi assombrado por um tuíte de conteúdo preconceituoso sobre muçulmanos. Também joga contra a produção seu retrato ameno e conciliador do racismo nos EUA. A família de Don Shirley, o pianista vivido por Ali, odiou o longa. O ator se manifestou e pediu desculpas por qualquer equívoco

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Cuarón, sozinho, tem quatro indicações ao Oscar por Roma – filme, direção, roteiro original e fotografia. A premiação do WGA, o Sindicato dos Roteiristas, só sai uma semana antes da cerimônia e deve apontar o mexicano como vencedor. Afinal, trata-se de um filme bastante pessoal, baseado em suas memórias de infância, sua família e, principalmente, sua babá. Por outro lado, a Academia tem uma chance, talvez única, de homenagear um de seus grandes escritores. Lembrado pelas parcerias brilhantes com o diretor Martin Scorsese, como Taxi Driver (1976), Touro Indomável (1980) e A Última Tentação de Cristo (1988), Paul Schrader só foi indicado agora, por No Coração das Trevas (First Reformed, em inglês), ainda inédito no Brasil – deve estrear em 15 de fevereiro em plataformas de streaming. O longa, também dirigido por ele, é um surpreendente drama de fé guiado pela atuação de Ethan Hawke, injustamente ignorado na premiação

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Spike Lee popularizou uma história real dos anos 1970 digna do mais fantasioso filme de espionagem. Baseado no livro de John Stallworth, interpretado no filme por John David Washington (filho de Denzel), Infiltrado na Klan acompanha um policial negro de Colorado que consegue se infiltrar na infame Ku Klux Klan (KKK), organização reconhecidamente racista, com a ajuda de um colega judeu (Adam Driver, indicado entre os coadjuvantes)

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Roma venceu o Globo de Ouro e, para a Academia, é sim o melhor filme estrangeiro do ano. Como o longa de Cuarón vem surgindo como favorito na categoria principal, é provável que o prêmio fique com o polonês Guerra Fria. De certa maneira, a produção europeia também conseguiu transcender o universo dos longas de fora. Beliscou indicações a direção (Pawel Pawlikowski) e fotografia (Lukasz Zal). O romance acompanha as idas e vindas de um casal exilado de seu país por causa do regime comunista soviético. Vale lembrar que Ida (2013), trabalho anterior de Pawlikowski, venceu a categoria e, de quebra, marcou presença em fotografia. Mais justo, talvez, seria escolher o japonês Assunto de Família, ganhador da Palma de Ouro no Festival de Cannes 2018. Nem se trata do melhor filme de Hirokazu Koreeda, mas a longeva carreira do cineasta, bastante respeitado em festivais, merece reconhecimento popular

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Só mesmo o Amigão da Vizinhança para fazer frente à tradição. A jovem categoria de melhor animação existe desde 2001. Desde então, um filme da Disney ou Pixar (que é do estúdio do Mickey) conquistou o prêmio em doze oportunidades. Homem-Aranha no Aranhaverso é o favoritaço de todo o Oscar 2019. Há quem diga que faltou coragem à Academia para considerá-lo a melhor filme, já que sobraram duas vagas entre os dez possíveis indicados

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