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Após polêmica racial, Oscar 2017 aposta em mais diversidade

Além de “Moonlight” e das indicações de Viola Davis e Denzel Washington, a categoria de documentário é dominada por cineastas negros

atualizado

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Paramount/Divulgação
fences denzel washington viola davis
1 de 1 fences denzel washington viola davis - Foto: Paramount/Divulgação

A polêmica em torno da falta de diversidade no Oscar, levantada nas edições de 2015 e 2016 pela hashtag #OscarsSoWhite (“OscarTãoBranco”), gerou uma mudança no comportamento dos votantes. A edição 2017 (89ª do prêmio) revela, em especial, negros nas principais categorias, a começar pelo diretor Barry Jenkins, de “Moonlight – Sob a Luz do Luar”, também lembrado em roteiro adaptado.

Entre os nove indicados a melhor filme, quatro não têm protagonistas brancos: “Estrelas Além do Tempo”, sobre matemáticas da Nasa, “Fences”, adaptação da peça de August Wilson, “Lion”, história de um indiano adotado por uma família australiana, e “Moonlight”, retrato sobre a vida de um negro em Miami, da infância à vida adulta.

Diversidade: categorias de atuação e documentário

A diversidade continua nas categorias de interpretação. A irlandesa-etíope Ruth Negga (“Loving”) e Denzel Washington (“Fences”) foram lembrados em melhor atriz e ator. Mais cinco figuram entre os dez coadjuvantes indicados: o inglês de origem indiana Dev Patel (“Lion”), Naomie Harris (“Moonlight”), Octavia Spencer (“Estrelas”), vencedora por “Histórias Cruzadas” (2011), Viola Davis (“Fences”) e Mahershala Ali (“Moonlight”), conhecido por “House of Cards”.

Viola, por sinal, tornou-se a primeira mulher negra a ser indicada três vezes ao Oscar. Superou ninguém menos que Whoopi Goldberg, mas ainda busca uma inédita estatueta. Washington, também diretor de “Fences”, acumula sete indicações no total e converteu duas delas em ouro.

Destaque com oito indicações, “Moonlight” ainda emplacou a primeira mulher negra a ser mencionada na categoria de montagem. Joi McMillon divide a função com Nat Sanders.

A diversidade impera na categoria de documentário, com quatro diretores negros entre os cinco indicados. Enquanto “A 13ª Emenda” (Ava DuVernay) e “I’m Not Your Negro” (Raoul Peck) traçam um histórico das tensões raciais nos Estados Unidos, “O.J.: Made in America” (Ezra Edelman) analisa as controvérsias em torno do caso O.J. Simpson. “Life, Animated” (Roger Ross Williams) acompanha um garotinho autista que usa filmes da Disney para se comunicar.

Outras categorias revelam uma notável presença latina. Americano de ascendência porto-riquenha, Lin-Manuel Miranda canta e assina “How Far I’ll Go”, tema da animação “Moana” (também indicada em animação).

O veterano Martin Scorsese e seu “Silêncio” foram esquecidos nos prêmios principais. Mas o filme emplacou uma menção ao fotógrafo mexicano Rodrigo Prieto, antes indicado por “O Segredo de Brokeback Mountain” (2005).

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