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Ao som de Vinicius de Moraes, Arca de Noé promove nostalgia e diversão

Animação brasileira inspirada em Vinicius de Moraes estreou nos cinemas na quinta-feira (7/11) e tem elenco estrelado na dublagem

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Imagem colorida do poster da animação Arca de Noé
1 de 1 Imagem colorida do poster da animação Arca de Noé - Foto: Divulgação

“Leão, leão, leão, leão, leão. Rugindo como um trovão…” foi isso o que eu cantarolava após deixar a sala de cinema depois de assistir a animação Arca de Noé. Inspirada nas obras de mesmo nome de Vinicius de Moraes, o filme de produção brasileira adapta a famosa história da Bíblia sob o olhar dos animais mas para os amantes da música do artista e é um prato cheio de nostalgia e diversão.

Com uma grande seleção de músicas e uma boa história de aventura, a animação pode ser aproveitada por crianças e adultos, já que a história promove de imediato uma conexão com o drama de dois ratinhos amigos e parceiros de música, Vini (Rodrigo Santoro) e Tom (Marcelo Adnet), que se veem em um dilema ao descobrir que apenas um macho e uma fêmea de cada espécie serão permitidos na Arca de Noé.

Entre as nuances de serem separados sob o pretexto de que apenas um sobreviverá, o filme prova que nem sempre tudo está perdido, além de mostrar que a viagem de 40 dias e 40 noites na Arca de Noé não é perfeita. Com brigas por território e alimentos, além da ascensão de um governo ditatorial do leão Baruk (Lázaro Ramos), um concurso de música parece ser o evento perfeito para unir desde os mais fortes dos animais até os mais fracos e dá espaço para mais hits de Vinicius ganharem vida.

Homenagem à Vinicius de Moraes

A música dita o tom do filme e muitas vezes você se pega pensando qual outra canção de Vinicius pode aparecer na história. Além disso, Vini e Tom encantam com suas canções, tal qual os músicos aos quais foram inspirados — o próprio Vinicius de Moraes e Tom Jobim.

Em entrevista ao Metrópoles, os diretores do filme Sérgio Machado e Alois Di Leo, contam que a ideia do filme surgiu de Suzana, filha mais velha do cantor, que tinha o desejo de transformar as canções e poemas que fazem parte do imaginário brasileiro há décadas, num longa de animação.

A produção do filme começou em 2009 e foram mais de 15 anos trabalhando para que a animação se tornasse o que é hoje, a maior animação brasileira da história, que já foi vendida para 70 países.

“Em termos de animação, a gente quer abrir o caminho para mais produções brasileiras grandes, porque o Brasil faz muito filme de animação de altíssima qualidade, mas a gente tem que trazer isso para o cinema e valorizar o cinema de animação. Eu acho que a Arca de Noé tem esse lugar de responsabilidade e por ser a maior animação brasileira”, pontua Alois.

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Cena da animação Arca de Noé mostra a neta de Noé Suzana e os ratinhos Tom e Nina
Cena da animação Arca de Noé mostra a barata Alfonso
Cena da animação Arca de Noé mostra Noé ao lado da esposa Ruth e da neta Suzana
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Cena da animação Arca de Noé mostra o leão Baruk

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Cena da animação Arca de Noé mostra a neta de Noé Suzana e os ratinhos Tom e Nina

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Cena da animação Arca de Noé mostra a barata Alfonso

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Cena da animação Arca de Noé mostra Noé ao lado da esposa Ruth e da neta Suzana

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Dublagem estrelada

Além dos destaques para a produção, a dublagem do filme é um show a parte com destaque aos protagonistas e um destaque para a dublagem de Gregorio Duvivier como a barata Alfonso, um dos pontos altos no humor do longa. O elenco conta com outros nomes de renome da indústria como Julio Andrade, como Noé além de Alice Braga, Bruno Gagliasso, Eduardo Sterblitch, Ingrid Guimarães, Heloisa Périssé, Marcelo Serrado, Monica Iozzi, Babu Santana e Seu Jorge, como Deus.

Com direção de Sérgio Machado e Alois Di Leo e supervisão artística de Walter Salles (Central do Brasil e Ainda Estou Aqui), o filme Arca de Noé estreou nos cinemas brasileiros na quinta-feira (7/11) e promete ser diversão para toda a família.

“É um filme para a família inteira. Para os pais que tem uma relação que tem uma relação afetiva com essas músicas, que viveram isso na infância e na adolescência, e para as crianças, porque [o filme] não menospreza a inteligência das crianças, ele faz pensar, é divertido, tem aventura, tem música e traz questões importantes. Bate igualmente bem para os pais e para os filhos”, pontuou Sergio.

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