Ansel Elgort e Edgar Wright, de “Em Ritmo de Fuga”, visitam o Brasil
Astro e diretor conhecem São Paulo e conversam com os jornalistas nesta segunda (24/7). O longa estreia em 27 de julho
atualizado
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São Paulo (SP) — Ansel Elgort e Edgar Wright, ator e diretor de “Em Ritmo de Fuga”, estão no Brasil desde o fim de semana para divulgar um dos filmes mais aguardados da temporada. Mal chegaram e já adoram São Paulo, a julgar pela quantidade de fotos postadas nas redes sociais. Eles conversaram com os jornalistas em coletiva nesta segunda (24/7). O longa estreia quinta (27/7).
Conhecido por “A Culpa É das Estrelas” (2014), Elgort interpreta um motorista de fuga que trabalha para um ambicioso ladrão, vivido por Kevin Spacey. Jon Hamm, Eiza González e Jamie Foxx completam o time de criminosos.
Os desafios de filmar na estrada
“Mas não me deixaram fazer todos os truques. Acho que eles não queriam que eu matasse Jon e Jamie”, brincou. “Em geral, você vê nos filmes pessoas fazendo coisas aleatórias ao volante. Mas Edgar teve muita atenção a esses detalhes. Ele queria que as cenas parecessem autênticas”.
“Em Ritmo de Fuga”, rodado em 35mm, tem conquistado o público ao juntar a assinatura pop de Wright, diretor de “Todo Mundo Quase Morto” (2004) e “Scott Pilgrim Contra o Mundo” (2010), com as tradições do cinema de ação: grandes cenas de perseguição, personagens carismáticos e, claro, uma trilha sonora descolada.
“Todas as canções já estavam na primeira versão do roteiro em 2011. Depois, fomos conseguindo as permissões para usar algumas delas. Quando começamos a filmar, pudemos coreografar as cenas com as canções. E nas filmagens os atores realmente ouviram as músicas, mesmo nas cenas de ação”, contou Wright.
Na cena em que Baby conhece Debra (Lily James, de “Cinderela”), por exemplo, “Let’s Go Away for Awhile” toca na lanchonete em que a moça trabalha. E Elgort de fato ouve a canção dos Beach Boys nos fones de ouvido.
O novo estilo de Wright: roteiro enxuto
Wright contou que, para sincronizar as cenas com a trilha sonora, teve companhia dos montadores Jonathan Amos e Paul Machliss no set o tempo inteiro.
Comparando “Em Ritmo de Fuga” com seus filmes anteriores, como os da chamada trilogia Cornetto (“Todo Mundo Quase Morto”, “Chumbo Grosso” e “Heróis de Ressaca”), Wright pensa que, desta vez, escreveu um roteiro mais simples e comunicativo.
“Acho que uma das razões para o filme ir tão bem em vários países é porque as pessoas conseguem se conectar com o casal, se reconhecem nos personagens”, disse Wright.
“Acho que tem menos diálogos que meus outros filmes. E meus filmes anteriores, como ‘Chumbo Grosso’, não foram tão bem em países que não falam inglês por ter muitos diálogos. Em ‘Em Ritmo de Fuga’ há muitas cenas deliberadas sem falas”.
*O repórter viajou a convite da Sony Pictures Brasil