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Alice Junior: Festival de Brasília exibe filme sobre transsexual

A produção vai passar, nesta segunda-feira (25/11/2019), no Cine Brasília

atualizado

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1 de 1 alice-1-1 - Foto: Divulgação

A youtuber trans Alice está de mudança. A nova residência numa cidade do interior pode revelar incômodos e estranheza dos habitantes locais mas não é o suficiente para ofuscar o brilho de estrela da cultura pop que ela carrega. A produção paranaense Alice Junior é o longa-metragem da terceira noite competitiva do 52º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, com exibição marcada para às 20h30, no Cine Brasília.

O filme dirigido por Gil Baroni abandona a sisudez e o drama que normalmente acompanham produções cinematográficas LGBTQI+ brasileiras para apresentar uma trama toda trabalhada no deboche. Não é porque o universo de Alice (Anne Celestino) é povoado por adultos autoritários e adolescentes hostis que a youtuber perderá a chance de lacrar não é mesmo?

A apurada direção de arte de Bea Gerolin tem potencial para se sagrar premiada na competição.

A guerra dos mundos no interior do Brasil

Severino Dadá é veterano montador e editor de som do período do cinema novo. Sério, ele assina a feitura de mais de 300 filmes do cinema brasileiro e está entre os principais técnicos do cinema nacional de todos os tempos. Com a direção do curta A Nave de Mané Socó, Severino vai para o infinito e além numa trama sobre uma possível aparição de naves extraterrestres nos céus do sertão pernambucano noticiado por uma rádio comunitária local.

A premissa do curta-metragem pernambucano manda um aceno ao experimento clássico A Guerra dos Mundos feita por Orson Welles, em 30 de Outubro de 1938, quando o ator e cineasta americano fez uma transmissão fictícia de uma invasão alienígena na Terra e deixou os ouvintes de uma rádio local dos EUA em polvorosa.

Já o segundo curta-metragem da noite, Cabeça de Rua, explora os conflitos de uma vigia e lavadora de carros em Belo Horizonte que está prestes a trocar de profissão e trabalhar num emprego fichado (com carteira de trabalho assinada). Antes de deixar o ponto onde trabalha, Célia (Cora Rufino) precisa ter certeza que a sua prima (Danielle Sendin) vai dar conta do serviço e vai substituí-la direitinho. Cabeça de Rua tem a direção de Angélica Lourenço, documentarista e diretora de cinema experimental.

52º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro
Exibição dos curta-metragens Cabeça de Rua e A Nave de Mané Socó e do longa-metragem Alice Júnior, às 20h30 no Cine Brasília. Ingressos podem ser adquiridos pelo endereço www.sympla.com.br ou na bilheteria do local. Favor, conferir a classificação indicativa de cada sessão

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